Agricultor denuncia ação ‘livre’ de ‘ratos d’água’ entre as ilhas do Pará e Amapá
Homem diz que criminosos agem livremente, impondo medo e até matando pessoas durante assaltos.
A suspeita de que os corpos de dois homens encontrados boiando no rio na tarde de quinta-feira, 15, entre as ilhas de Santana (AP) e do Chagas (PA), sejam de prováveis ‘ratos d’água’, fez com que ribeirinhos que moram nas ilhas do Pará denunciassem a presença constante desses criminosos na região.
Os dois corpos apresentavam perfurações que podem ter sido causadas por projéteis. Uma voadeira em que três homens suspeitos haviam sido vistos naquela mesma área cerca de dois dias antes foi encontrada à deriva com cápsulas de balas dentro. Os corpos permanecem sem identificação na geladeira da Polícia Técnico Científica (Politec).
Um agricultor – a quem por medida de segurança vamos chamar de ‘Manoel’ – e que tem uma propriedade rural na ilha do Chagas, disse que há mais de 20 anos faz a comercialização de seus produtos no porto de Santana e no Igarapé das Mulheres, em Macapá. Ele revela que teve a casa invadida por bandidos pelo menos oito vezes nos últimos cinco anos.
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