Alvo de criminosos pode ter sido o prefeito de Macapá
Clécio Luis, prefeito de Macapá, concedeu entrevista ao programa LuizMeloEntrevista (Diário 90,9FM)
O prefeito de Macapá, Clécio Luís (Rede), afirmou na manhã de quarta-feira, 6, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), que não descarta ter sido o alvo da ação de três bandidos armados que invadiram a casa de sua mãe, dona Ana Vieira – onde ele reside, por volta das 7h20 da terça-feira. De acordo com o prefeito, os elementos agiram “de forma surpreendente”, porque apesar de firmes, foram “bem educados”, não agrediram fisicamente a mãe dele e tampouco roubaram absolutamente nada.
“Neste momento só temos que agradecer a Deus porque deu tudo certo e, como bem retrata a frase, tudo bem quando termina bem; mas quem passou por isso sabe que é um pânico total, um terror; mas, felizmente passou, como das outras vezes, no ano passado com minha filha do meio que foi vítima de sequestro em Belém; agora aconteceu na casa de minha mãe, onde morei a vida toda e ainda moro, no bairro Santa Rita, um local pacato, sem recorrência de violência e, por isso, até então eu não tinha nenhum aparato de segurança, mas agora sou obrigado a mudar”, pontuou.
Bandidos não estavam atrás de joias ou dinheiro
Clécio Luís relatou o episódio: “Mamãe tem o costume de, ao acordar, abrir toda a casa; tem uma área de serviço ao lado, que é só grade, que ela deixa aberta para a secretária e o motorista entrarem; após, ela voltou para o quarto e, ao sair, ela foi surpreendida por três elementos uniformizados e de botas, todos armados; eles estavam muito calmos e disseram que não iam fazer nada com ela, porque não era ela a quem procuravam e perguntaram quem estava em casa; extremamente nervosa, ela não conseguia responder, mas depois, pressionada, respondeu que era o filho dela, o Clécio; aí, um ficou na sala com ela, de joelhos e com um revólver apontado para sua cabeça e os outros dois se dirigiram ao meu quarto; repetidas vezes gritaram pra eu abrir, mas como eu já havia percebido que estava ocorrendo um assalto, acionei o meu grupo de secretários no whatsapp, eu falei a eles que a polícia já estava cercando a casa, mesmo assim eles tentaram arrombar a porta através de pontapés; como não conseguiram, e temendo a chegada da polícia, eles foram embora sem roubar absolutamente nada, apesar de que os aparelhos de celular e o notebook estarem bem visíveis na sala, e sequer perguntaram por joias e dinheiro”.
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