Andrei Mourão está entre decapitados no Amazonas, afirma governo
O assaltante Andrei ‘Mourão’, de 50 anos, que comandou uma série de assaltos a bancos no Amapá, foi preso em 2014 no Amazonas. Ele foi morto na UPP de Manaus, no dia 1º deste mês
Elden Carlos / Da Redação
O Governo do Amazonas confirmou que o assaltante de bancos Andrei Chaves de Moura Costa, o ‘Mourão’ ou ‘Velho’, de 50 anos, é um dos presos assassinados e decapitados durante o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), onde Mourão estava preso desde 2014.
Além de assaltante, mais três presos foram assassinados na UPP. No total, 60 presos foram mortos nas duas unidades prisionais no dia 1º de janeiro. Andrei Mourão era considerado o homem mais procurado da região Norte
No Amapá, Andrei Mourão era procurado por uma série de roubos a banco. Dois deles ganharam maior repercussão pela audácia do criminoso. O primeiro foi à agência do Santander, localizado na Universidade Federal do Amapá (Unifap). O segundo crime foi ainda mais audacioso.
Mourão comandou o assalto a uma agência bancária instalada dentro do Comando Geral da Polícia Militar do Amapá. Esse assalto ocorreu em 2011. À época a polícia revelou que a quadrilha comandada por Mourão sequestrou a gerente do banco e a usou para entrar na agência. Os bandidos levaram R$ 100 mil.
O criminoso acabou praticando outros crimes, mas sempre sem com o não emprego de violência. A polícia o considerada um assaltante intelectual. Prova disso foi a fuga dele do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) quando ele deixou o complexo, calmamente, pelo portão principal da unidade. Acreditasse que a fuga teve facilitação, mas o caso acabou abafado.
Em dezembro de 2014, no Amazonas, Andrei foi localizado pela Polícia Civil manauara depois que os policiais receberam informações de que ele estava na cidade de Tabatinga (distante 1.108 quilômetros de Manaus). Em consulta, identificaram que ele tinha um mandado de prisão em aberto expedido pela justiça do Amapá. Uma equipe coordenada pela delegada Jeanie Tufureti, e o delegado Vinícius Ferreira conseguiu prender o suspeito, que chegou a se apresentar com nome de Augusto Andrei Chaves de Cristo.
De acordo com a delegada, ele foi autuado por uso de documento falso. A delegada informou, ainda, que Andrei é foragido da justiça amapaense e responde a vários processos por roubo a bancos, tráfico de drogas e também estelionato. “Ele se apresentava com várias identidades e fisionomias diferentes o que dificultada a identificação”, comentou Tufureti.
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