Assaltantes em fuga fazem mulher refém em área de ponte no Congós
Dupla assaltou um mercantil e foi cercada na fuga. Um dos criminosos tomou uma mulher como refém em área de ponte.
Terminou por volta de 16h desta sexta-feira (2) a crise instalada em uma área de passarela no final da 8ª Avenida do bairro Congós, zona sul de Macapá, onde dois assaltantes em fuga renderam uma mulher que foi mantida refém por cerca de duas horas sob a mira de um revólver apontado contra a cabeça dela.
A negociação foi feita por policiais da Companhia de Operações Especiais (COE) integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Segundo a polícia a vítima foi agredida várias vezes com coronhadas na cabeça. As agressões teriam sido cometidas por Aldo Lucas Moraes, de 18 anos.
Após a libertação a refém foi atendida por uma equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Hospital de Emergências de Macapá (HEM) para atendimento. Os dois assaltantes foram levados para o Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp) Pacoval.
Ainda de acordo com os policiais, um deles tem 17 anos de idade. A arma usada no assalto e no emprego da crise foi apreendida.
Assaltado
Segundo a polícia, a dupla havia assaltado um mercantil localizado na rua Claudomiro Moraes por volta de 14h.
“Estávamos em patrulhamento pela avenida Carlos Drummond de Andrade quando nos deparamos com dois indivíduos em atitude suspeita em uma bicicleta. Ao mesmo tempo recebemos um chamado via Ciodes informando sobre um assalto em um minibox. As características dos suspeitos eram as mesmas repassadas pelo Ciodes. Iniciamos o acompanhamento tático e eles entraram em área de ponte”, disse o sargento R. Nunes, do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM) que fazia o patrulhamento ostensivo na área.
Um dos suspeitos se jogou no lago e acabou preso. Ele foi algemado e colocado no pátio de uma residência. Ao mesmo tempo o segundo suspeito apareceu na janela da casa ao lado com uma mulher feita refém. Ele apontava um revólver contra a cabeça dela. “Para preservar a vida da refém nos recuamos. E acionamos reforço”, complementou.
O assaltante algemado acabou pulando para outra ponte onde estava o comparsa. “Eles apresentam estar sob efeito de drogas ou algo similar. Estão exaltados e isso põe em risco a vida da refém pelo fato de que a toda hora ele coloca o dedo no gatilho da arma”, observou.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
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