Buscas por trabalhador nas Docas de Santana são retomadas
Comandante do Corpo de Bombeiros diz que ação de resgate é complexa por causa da profundidade do rio
Elen Costa
Da Redação
As buscas pelo operador de máquinas que caiu com uma empilhadeira dentro do rio nas Docas de Santana, na tarde de terça-feira, 16, foram retomadas na manhã desta quarta-feira. A informação foi do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alexandre Veríssimo, durante entrevista ao Programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), na manhã desta quarta-feira, 17.
A ação de resgate, de acordo com Veríssimo, é complexa por causa da profundidade onde o veículo está, e por causa da maré.
“Agora mesmo, por exemplo, a gente tá na preamar, então precisamos aguardar. Foi feito um estudo da profundidade e essa verificação é importante para que seja feito o cálculo, para entendermos vários fatores do tipo: nesse local há correnteza? Não temos visibilidade. Mas estamos falando de um trabalho complexo, por isso, deve ser feito com muito cuidado até para resguardar a vida dos nossos militares, porque essa profundidade pode ser ainda maior”, explicou o comandante.
O coronel disse, ainda, que os trabalhos serão intensificados e concentrados no local onde a empilhadeira foi localizada. Os especialistas iniciaram o monitoramento da profundidade durante a maré vazante.
“Como já sabemos onde está o veículo, vamos concentrar os trabalhos nesse ponto. Já estamos fazendo, inclusive, as amarrações para a retirada dessa máquina. Porém, iremos aguardar essa baixa mar que está prevista para as 15h e intensificaremos os serviços. A medição da profundidade servirá para verificar as condições do mergulho, assim como estimar o tempo em que o mergulhador poderá permanecer operando (tempo de fundo). Sendo assim, a etapa de monitoramento é fundamental para o planejamento das estratégias a serem adotadas pelos especialistas. Não mediremos esforços para realizar o mais breve possível esse resgate”, enfatizou o comandante.
Até o momento, não há informação de que forma o acidente aconteceu. A empresa onde o operador de máquinas trabalha contratou um mergulhador particular para auxiliar nas buscas.
O acidente
O operador de máquinas Renan da Silva Lobato desapareceu por volta das 16h30 quando estava numa empilhadeira, em cima de uma balsa nas Docas da cidade, realizando transporte de caixas de óleo de soja para um navio estrangeiro, ambos atracados no porto, e caiu com o veículo no rio.
Renan usava o cinto de segurança da máquina quando o acidente ocorreu. As equipes da Guarda Portuária acionaram a Marinha e o Corpo de Bombeiros para o local.
O veículo foi encontrado ontem mesmo, com um sonar, a 32 metros de profundidade, mas a vítima continua desaparecida.
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