Capotamento às 7 da manhã mata o sambista “Betola”
Roberto Carlos Miranda Leão, 48, conhecido como “Betola”, cantor e compositor carnavalesco, morreu em acidente automobilístico na avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, no centro da cidade por volta das 7h de ontem.
Betola dirigia o carro Corsa branco de placa NFA-6887. Amanhecido, o artista, em alta velocidade, jogou o veículo contra um poste de iluminação pública, e depois capotou.
Roberto Carlos morreu na hora. Duas mulheres que o acompanhavam, ficaram com escoriações. Levadas para atendimento médico, depois foram liberadas.
Segundo informações colhidas no local, além da alta velocidade, o cantor e compositor dirigia falando ao telefone celular.
Roberto Carlos Miranda Leão, o Betola, era puxador de samba do bloco carnavalesco Unidos do Pau Grande. Foi um dos precursores de samba e pagode nas noites de Macapá.
Nos anos 1980, Betola fundou um dos primeiros grupos de samba do Amapá, Os Químicos do Samba, com os amigos Eldo Savino, Elídio Carneiro, Odir Filho e Francisco Silva, o DJ Chico.
Nos anos seguintes enveredou pelo pagode, ritmo que o deixou conhecido na boemia amapaense. “Fiquei muito triste, emocionado. Quando vi a foto eu logo reconheci ele. Com certeza vai fazer falta na música”, comentou o DJ Chico.
Betola era conhecido também pelo alto astral. Gostava de contar piadas, era amante da noite e da música, e gostava também de compor. Nos últimos tempos vinha dividindo os palcos com integrantes da banda Gente da Gente, e recebendo convites para apresentações no Pará. Além de músico, ele foi jogador de vôlei com passagem pela seleção amapaense.
Deixe seu comentário
Publicidade