Polícia

Caso Manoelzinho: Justiça Federal decreta nova preventiva

A Justiça Federal decidiu pelo recebimento da denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal no Amapá (MPF/AP) contra Manoel Moura Ferreira


A Justiça Federal decidiu pelo recebimento da denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal no Amapá (MPF/AP) contra Manoel Moura Ferreira, o Manoelzinho, e Ronaldo Silva Lima, o Brabo, pelo homicídio de dois militares franceses e de tentativa de homicídio contra outros 22 agentes públicos. Os crimes foram cometidos em 2012, na Guiana Francesa. Se condenados por todos os crimes denunciados, Manoelzinho e Brabo podem pegar penas que variam de 112 a 280 anos de reclusão.

O procurador da República André Estima disse que o recebimento da denúncia significa que ela preenche os requisitos legais e marca o início da instrução da primeira fase do processo na Justiça. Manoel e Ronaldo passam a ser oficialmente réus nessa ação. Após a produção de provas em juízo e a manifestação da defesa, se forem pronunciados pelo juiz federal, os réus deverão ser julgados por um júri popular, composto por sete cidadãos de Macapá. Também a pedido do MPF/AP, a Justiça Federal decretou nova prisão preventiva contra os réus.

Atualmente, eles estão na penitenciária federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde aguardam julgamento por esses e por outros crimes cometidos na Guiana Francesa.

Tanto Manoelzinho quanto Brabo foram condenados em primeira instância, em julho, por porte ilegal e tráfico internacional de armas de uso restrito. Isso porque, quando foram presos após o assassinato dos militares franceses, ainda em 2012, eles portavam pistolas calibre nove milímetros, adquiridas no Suriname. Cada um dos réus foi condenado a nove anos de reclusão, mas eles ainda podem recorrer da sentença.


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