Chefe do tráfico em Calçoene morre em troca de tiros com Giro
Diego Ramon era tido como um bandido de altíssima periculosidade, responsável pelo comércio de entorpecentes na cidade e tinha passagens pelo Iapen
Elen Costa
Da Redação
Um detento do sistema penitenciário estadual, em regime condicional, morreu depois de abrir fogo contra uma equipe do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro). O confrontou ocorreu nesse domingo, 17, na cidade de Calçoene, depois que os policiais foram apurar uma denúncia.
De acordo com o tenente Paulo Azevedo, comandante da 3ª companhia do Batalhão de Operações Especiais (Bope), os militares, devidamente escalados para uma operação que aconteceria no município de Oiapoque, pararam em Calçoene para realizar a manutenção e reabastecimento da viatura e, nesse momento, foram informados pela equipe policial local, que estava com efetivo reduzido sobre um assassinato que acontecera na cidade – cujo ato foi flagrado por câmeras do circuito de segurança -, e o possível paradeiro do autor do crime, que seria um indivíduo pertencente a uma organização criminosa atuante no Amapá.
“Esse infrator teria executado um rival a tiros e a guarnição solicitou apoio para a averiguação. Chegamos ao endereço repassado, uma pequena casa de madeira, que estava com a porta entreaberta; nos identificamos como Polícia Militar, mas fomos recepcionados com disparos de arma de fogo que vinham do interior do imóvel”, relatou o oficial.
Diante do ataque, os policiais revidaram, efetuando tiros e adentrando a residência, onde se deu continuidade ao confronto e o suspeito acabou baleado. O socorro médico foi chamado e conduziu o elemento para o hospital do município, porém, o mesmo não resistiu.
Os agentes fizeram buscas no domicílio e encontraram várias porções de substâncias entorpecentes, balança de precisão e três munições de calibre 38 intactas. Em posse do criminoso foi achado um revólver calibre 38 com numeração raspada com cinco munições deflagradas e uma intacta.
O indivíduo foi identificado, posteriormente, como Diego Ramon Zacheu da Silva, tido como um bandido de altíssima periculosidade, responsável pelo comércio de entorpecentes naquela cidade. Diego tinha passagens pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), por tráfico de drogas.
A ocorrência e os objetos apreendidos foram entregues para as devidas providências na delegacia local.
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