Polícia

Clodoaldo teria sido morto por combater crime organizado na ca

Armação



A agente penitenciário Clodoaldo Pantoja Brito, aos 40 anos de idade, foi executado com dezenove tiros no início da manhã de 11 de junho de 2012, logo após ter largado o plantão de 24 horas no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Clodoaldo era chefe de segurança e estava trabalhando há dez anos como agente penitenciário.

A execução ocorreu durante emboscada, quando a vítima seguida de moto por um ramal da Ilha Mirim, que dá acesso ao bairro Infraero, zona Oeste de Macapá, onde o agente morava com a família. Ele ainda utilizava a farda do trabalho no momento do crime.

“Não temos dúvidas de que ele foi alvo de uma emboscada. Quem fez isso já sabia da rotina do agente” disse há época o então presidente do Sindicato dos Agentes e Educadores Penitenciários do Amapá (Sinapen), Alexandro Soares.

Moradores da região disseram ter escutado mais de uma dezena de disparos. Depois o barulho de um carro deixando o local em alta velocidade. No corpo do agente foram visualizadas inicialmente pelo menos dez perfurações. Também de forma preliminar os peritos declararam que a vítima foi alvejada pelas costas com sua moto em movimento. O veículo de Clodoaldo ficou caído há cerca de dez metros do corpo.

O agente Clodoaldo era tido como um dos mais rígidos e corretos dentro do posto de trabalho. Ele era – segundo os próprios colegas – um dos maiores comandantes de revistas que resultavam na apreensão de drogas e armas dentro do Iapen. “Ele sempre atuou de forma correta e isso irritava de certo modo os criminosos porque feria seus interesses pessoais dentro da prisão” concluiu.


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