Condenado por agressão e divulgação de imagens íntimas da companheira é capturado
Com sentença condenatória de quase dez anos de reclusão, elemento, que tinha mandado de prisão definitiva e estava foragido, foi agarrado na Operação Shamar
Elen Costa
Da Redação
Durante diligências da Operação Shamar, no último fim de semana, em Laranjal do Jari, sul do Amapá, um homem condenado judicialmente por tentativa de homicídio qualificado e por divulgar imagens íntimas de sua companheira foi preso e levado para a penitenciária.
Com sentença condenatória de quase dez anos de reclusão imposta pelo Poder Judiciário, o elemento, que tinha mandado de prisão definitiva, estava foragido.
“A ação é decorrente do cumprimento dessa determinação judicial, visando garantir que o indivíduo cumpra sua pena”, disse o delegado Romie Bradley, titular da Delegacia da Mulher daquele município.
De acordo com informações, o sujeito tinha deixado o Amapá e fugido para o estado de Mato Grosso. Os investigadores fizeram os levantamentos e o monitoramento do agressor, e quando ele retornou a Laranjal do Jari, foi capturado “Aguardamos o momento certo para dar cumprimento à ordem da justiça. Ele foi localizado e preso em um balneário”, detalhou a autoridade policial.
O crime
O crime, segundo informações, ocorreu em agosto de 2021. No dia do fato, o acusado pegou o telefone celular da companheira, enquanto ela dormia despida sobre a cama, após ingerir bebida alcoólica, e viu o contato de um homem. Motivado por ciúmes, fez fotos íntimas da mulher e enviou para o homem, passando-se por ela.
“Ele convidou esse homem para encontrar com ela na casa do casal. Quando o homem chegou ao local, achando que iria se encontrar com a mulher, foi recebido pelo acusado com tiros de espingarda, sendo atingido por um disparo, conseguindo fugir do local e sobreviver. O elemento também foi indiciado pelo compartilhamento das imagens íntimas da vítima, crime pelo qual, inclusive, também foi condenado”, explicou a coordenadora estadual da Operação Shamar, delegada Ellen Viégas, que à época era titular da unidade e conduziu as investigações e os procedimentos.
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