Decipe avança em investigação sobre homicídio a trabalhador da CEA Equatorial
Para polícia, além dos dois executores, já identificados, há possibilidade de mais pessoas estarem envolvidas no crime, entre elas um mandante
Elen Costa
Da Redação
A Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) disse ter avançado nas investigações que apuram o homicídio ao trabalhador da empresa CEA Equatorial, Messias Lima Cardoso, de 29 anos de idade.
O delegado Mauro Ramos, que preside o Inquérito Policial (IP), adiantou que além dos dois executores, que já foram identificados, há possibilidade de mais pessoas estarem envolvidas no crime, entre elas, um mandante.
“Pelos levantamentos que estão sendo feitos acreditamos, sim, nessa hipótese. Mas, manteremos essa informação em sigilo por causa do andamento das investigações”, disse.
A autoridade policial frisou que a partir das diligências e identificação dos suspeitos, as informações foram repassadas a outras equipes das forças de segurança pública para que as unidades pudessem trabalhar em conjunto.
“Fizemos os levantamentos dos possíveis endereços e locais onde eles poderiam estar. Achamos pertinente essa troca de informações e durante a abordagem a um deles, houve confronto com a Polícia Militar, que resultou no óbito do indivíduo”, explicou o delegado, referindo-se à troca de tiros ocorrida na última quarta-feira, 13, no bairro Araxá, que terminou na morte de Renan Pinheiro da Silva, de 19 anos, o ‘Dentinho’, que tinha várias passagens e integrava uma organização criminosa.
Para a polícia, a execução em questão foi premeditada e orquestrada. Messias foi atraído para o local sob a alegação de um problema de pico de energia na região e, chegando lá, foi isolado dos demais membros da equipe e executado.
O crime
Messias Cardoso foi eliminado com mais de 14 tiros de pistola no dia 9 em uma área de passarelas na rua Samuel Trajano de Souza, bairro Jardim Marco Zero, zona sul de Macapá, onde realizava ordens de serviço na companhia de outros colegas da empresa de eletricidade.
A Polícia Civil apurou que apesar de estar trabalhando há quase um ano, ele teve, no passado, passagem por tráfico de drogas e pertenceu a uma facção criminosa.
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