Polícia

Decipe investiga 28 crimes de execução em 2016

Segundo Moutinho, a grande maioria deles está ligada com o tráfico de drogas. “Veja bem, precisamos separar as coisas. Os casos onde identificamos realmente o crime de execução, e que estão sendo investigados pela Decipe são 28 em 2016.


Os crimes com características de execução investigados pela Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) já chegam a 28 este ano, de acordo com o delegado Alan Moutinho, que fez a revelação nesta quinta-feira, 4, durante entrevista a uma emissora de tevê local.

Segundo Moutinho, a grande maioria deles está ligada com o tráfico de drogas. “Veja bem, precisamos separar as coisas. Os casos onde identificamos realmente o crime de execução, e que estão sendo investigados pela Decipe são 28 em 2016. O que chama atenção é que em boa parte os suspeitos e vítimas são menores de idade. Outra relação que observamos com esses crimes é que ordens para eliminar pessoas partem de dentro do Iapen”, asseverou.

Sobre o assassinato do professor Aluízio Ribeiro Dias, de 38 anos, que teria sido morto com pelo menos dez tiros de pistola na noite quarta-feira, 3, no bairro do Muca, o delegado diz que foi sim uma execução, pelo número de disparos, mas o caso deve ser tratado como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, porque o objetivo dos bandidos era a moto da vítima.

“Pelo que disse a esposa da vítima os suspeitos não foram para matá-lo. Eles queriam a moto. Ela contou que ao tentar entregar a chave aos elementos, o marido deixou cair a chave e ao se abaixar para tentar apanhá-la os criminosos pensaram que ele poderia estar armado e abriram fogo várias vezes. foi uma execução, mas decorrente de um crime de roubo. Ai existe uma diferença”, explicou.


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