Polícia

Delegacia de Fraudes Eletrônicas registra mais de 1,4 boletins em oito meses

Adjunto da unidade, delegado Nicolas Bastos, alerta para informações fornecidas a desconhecidos


 

Elen Costa
Da Redação

 

Cada vez mais comuns, os golpes aplicados por meio da internet têm feito centenas de vítimas no Amapá. É preciso estar atento aos links em mensagens via WhatsApp, e-mails e SMS. O alerta foi dado pelo delegado adjunto da Delegacia de Repressão à Fraudes Eletrônicas (DRFE), Nicolas Bastos, durante o Programa ‘LuizMeloEntrevista’ desta terça-feira, 6.

 

De novembro do ano passado, quando a unidade foi criada, até agora, 1.400 boletins de ocorrência foram registrados na especializada.

 

Bastos enfatizou que as pessoas devem evitar fornecer informações a desconhecidos, para se proteger dos golpes online.

 

A autoridade policial afirmou que quase cem por centos dos inquéritos policiais instaurados na Delegacia de Repressão a Fraudes Eletrônicas são solucionados.

 

“Os crimes cibernéticos são bem parecidos ao homicídio, onde o autor sempre deixa rastros”, ponderou.

 

O adjunto da DRFE revelou que assim como acontece em outros segmentos de crimes, as fraudes eletrônicas, em sua maioria, convergem para a penitenciária.

 

“Não é que só os presos aplicam os golpes. Mas, a coisa sempre concorre para detentos. E não só aqui do Amapá, mais de várias cadeias do país”, destacou Bastos.

 

Os golpes virtuais não causam apenas prejuízos financeiros, mas também podem comprometer a segurança e a privacidade dos usuários.

 

Entre as diversas modalidades de estelionato digital, estão os da oferta de emprego, da loteria, do beneficiário, de relacionamentos online, do pix, entre outros.

 

 

“Evite enviar dinheiro ou fornecer informações de cartão de crédito, contas online ou cópias de documentos pessoais a quem você não conhece ou confia. Use apenas métodos de pagamento seguros que você já conhece. Não concorde com a transferência de dinheiro ou bens para outra pessoa”, finalizou o delegado.

 


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