Delegado diz que é contra transferência de presos para presídi

 

O delegado Glemerson Arandes, da Delegacia Especializada de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), afirmou nesse sábado, 24, que é contra a transferência de presos do Amapá para prisões federais de outros estados.

“O PCC existiu só em São Paulo, e só começou a se expandir para outros estados a partir da chegada de presos de outras unidades da Federação para as prisões federais. Esse fenômeno também aconteceu no Amapá a partir do fim de 2012, início de 2013, quando a ida de presos daqui para Catanduvas (SP), por exemplo, coincidiu com as primeiras informações sobre a existência do PCC no presídio de Macapá”, atestou o delegado.

A declaração de Arandes foi feita durante entrevista no programa Togas & Becas, da Rádio Diário, apresentado pelo advogado Helder Carneiro. Glemerson e os também delegados Celso Pacheco e Wellington Ferraz detalharam a mega-operação da Polícia Civil, deflagrada na madrugada dessa terça-feira, 20, contra o crime organizado em Macapá.

Um detalhe chamou a atenção: os alvos da operação têm ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital), que domina os principais presídios do país, e de onde comanda rebeliões, assaltos, sequestros, assassinatos e o narcotráfico. A facção atua, principalmente, em São Paulo, mas também está presente em 22 dos 27 estados brasileiros, além de países próximos, como Bolívia e Paraguai.

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