Polícia

Detento que se passava por funcionário e vitimava pacientes no HE é indiciado

Golpes consistiam em explorar pessoas que estavam à espera para realizar alguma cirurgia e as que necessitavam de outros serviços médicos


 

Elen Costa
Da Redação

 

Um apenado, de 38 anos de idade, que se passava por funcionário público e aplicava golpes em pacientes do Hospital de Emergências (HE), de Macapá, foi indiciado pela 9ª Delegacia de Polícia da Capital.

 

A apuração revelou que o investigado conseguiu enganar vários pacientes e seus familiares, obtendo vantagem patrimonial ao se passar por alguém que possuía influência na rede de saúde pública.

 

O golpe, de acordo com as investigações, consistia em explorar pessoas que estavam à espera para realizar alguma cirurgia e as que necessitavam de outros serviços médicos.

 

 

“Nesses casos, o sujeito expressando falso espírito altruísta e se apresentando como alguém que teria contatos no Executivo Estadual, inferindo influência na definição dos serviços médicos, ludibriava profissionais e pacientes, gerando prejuízos e obtendo vantagem financeira”, explicou o delegado Nixon Kennedy, acrescentando que, “assim, invocando prestígio na administração, o suspeito explorava o imaginário das vulneráveis vítimas, entre ardis e manobras, iludiaol-as e mantendo-as em erro, sempre usando de convincente engenharia social, havendo diversas ocorrências policias registradas, que noticiam contextos maliciosos análogos”.

 

Segundo a autoridade policial, há ocorrências que noticiam que o acusado também prometia vagas no serviço público, em contratos administrativos, e dizia ter a capacidade de retirar multas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

 

Caso seja condenado pelo crime de estelionato, praticado por várias vezes, a lei prevê que o golpista receba até cinco anos de reclusão para cada delito cometido.

 

 

“A Polícia Civil alerta que, caso existam outras vítimas do mesmo estelionatário, que procurem qualquer delegacia para o registro da ocorrência policial e demais providências”, enfatizou o delegado.

 

Denúncias também podem ser feitas por meio dos canais online, no site da instituição, ou pelo 190. A ligação é gratuita e haverá sigilo absoluto da informação.

 


Deixe seu comentário


Publicidade