Detento que vendia e comprava droga dentro do Iapen é alvo de operação da Força Tarefa
Indivíduo conta com apoio da mãe e da namorada, as quais servem de ‘ponte’, recebendo orientações dele para venda extramuros do produto ilícito
Elen Costa
Da Redação
A Força Tarefa de Segurança Pública (FTSP) do Amapá deflagrou na manhã desta sexta-feira, 30, a Operação Progresso, e deu cumprimento a nove mandados de busca e apreensão nos bairros Cidade Nova, Morada das Palmeiras, Novo Horizonte, Pedrinhas, Residencial Caranã, em Macapá, e no bairro Nova Brasília, na cidade de Santana. Um mandado também foi executado dentro do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).
De acordo com informações, as investigações detectaram um grupo virtual em aplicativo de mensagens com membros de faixa etária entre 20 e 46 anos de idade, de uma facção criminosa atuante no estado, cuja principal atividade era o tráfico de drogas com comercialização de cocaína, crack e skunk.
Um dos investigados é um interno do sistema prisional do Amapá, que tem 30 anos. Ele seria o principal responsável pela prática de compra e venda de entorpecentes de dentro da penitenciária.
O indivíduo cumpre pena no Iapen por sequestro, cárcere privado, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
A FTSP verificou fortes indícios de que o detento conta com apoio da mãe e de sua namorada, que servem como ‘ponte’, recebendo orientações dele para venda do produto ilícito extramuros. As duas também já foram indiciadas por tráfico de drogas.
Entre outros investigados, destaca-se um casal com suspeitas de estar comercializando entorpecentes. O suspeito, que cumpre pena em regime domiciliar aberto, em decorrência dos crimes de furto e roubo, também conta com ajuda de sua mulher para o tráfico.
A Força Tarefa identificou, ainda, outras duas mulheres, de 22 e 27 anos. Uma delas utiliza o aparelho telefônico do seu companheiro falecido para comercialização do entorpecente. A outra investigada está foragida, em decorrência da prática de furto.
Todos os outros integrantes já foram indiciados por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas e integrar organização criminosa. Em caso de condenação, poderão pegar pena de até 23 anos de reclusão mais pagamento de multa.
Fazem parte da Força Tarefa de Segurança Pública a PF, PRF, PM, PC, Iapen e Sejusp. A ação de hoje contou com apoio tático da Core/Polícia Civil e Canil do Bope.
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