Polícia

Divisão de Capturas descobre esquema de extorsão operado de dentro do Iapen

A mulher foi presa por agentes da Divisão de Capturas da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), depois que a filha da aposentada resolveu pedir ajudar da polícia.


Uma mulher identificada como Heloyane Oliveira dos Santos, de 27 anos, foi presa na tarde de terça-feira, 3, quando tentava receber R$ 3.220 de uma aposentada de 68 anos de idade que vinha sendo extorquida por uma quadrilha que é comandada pelo detento conhecido como ‘Dedeco’, que seria suposto integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), e que comanda os crimes de dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

A mulher foi presa por agentes da Divisão de Capturas da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), depois que a filha da aposentada resolveu pedir ajudar da polícia. Segundo a própria denunciante, a extorsão ocorria no momento em que os criminosos ameaçavam matar um neto da anciã que está preso no Iapen.

Segundo o Diário do Amapá apurou, foram várias ligações feitas para essa senhora. A coisa já estava muito à vontade para o recebimento do dinheiro. Os integrantes da quadrilha iam buscar os valores de moto, carro, e na maioria das vezes eram homens que faziam o recolhimento, mas dessa vez o recebimento estava sendo feito por Heloyane.

Segundo a filha da vítima, a mãe já chegou a pagar R$ 30 mil para a quadrilha. “Temo que agora eles queiram matar o rapaz que usavam para extorquir o dinheiro”, disse a filha da aposentada.
Ainda segundo a polícia, Heloyane é esposa de um detento do regime semiaberto. Ele também opera no esquema. Em depoimento ela teria declarado que estava atuando a mando de Dedeco e do próprio marido.

Heloyana foi apresentada no plantão do Ciosp Pacoval, onde o delegado César Ávila a indiciou com incurso no Art. 158 do Código Penal (Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa: Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa).

Na manhã dessa quarta-feira, 3, a mulher foi encaminhada para uma audiência de custódia no Fórum de Macapá, onde o juiz decidiria sobre a soltura ou se transformaria a prisão em flagrante em prisão preventiva.


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