Doméstica assassinada em assalto não foi violentada sexualmente, diz perícia
Vítima levou dois tiros na nuca, segundo informações preliminares da Politec. Caso é tratado como latrocínio pela Polícia Civil.
A Polícia Técnico Científica (Politec) descartou inicialmente que a empregada doméstica Simei Moura de Freitas, de 39 anos, encontrada morta no final da tarde da última quarta-feira (1) no interior de um dos quartos da casa onde ela trabalhava, no bairro Universidade, zona sul de Macapá, tenha sido vítima de abuso sexual durante o crime.
A polícia informou num primeiro momento de que a vítima estaria sobre a cama e sem calcinha. “Houve essa especulação, mas contatamos posteriormente que a informação não procedia. A vítima não foi violentada sexualmente, mas iremos aguardar os laudos complementares para confirmação geral. Também não havia um cenário que indicasse que houve luta corporal. A vítima foi rendida sem oferecer resistência e levada para o quarto dos patrões onde foi assassinada. Havia duas perfurações na parte posterior da cabeça [nuca]. Pela experiência os orifícios foram provocados por tiros, mas os projéteis ficaram alojados na cabeça”, declarou o perito Odair Monteiro.
O corpo estava rígido, indicando que o crime ocorreu no início da tarde. A dona do imóvel informou que jóias e outros objetos de valor desapareceram do imóvel, constatando se tratar de um latrocínio. A polícia já está de posse de imagens de câmeras de segurança que teriam flagrado a movimentação em frente ao imóvel, mas nenhum detalhe ainda foi informado oficialmente. A única informação disponível é que mais de uma pessoa teria invadido a residência.
O corpo de Simei foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico Científica (Politec) onde foi necropsiado e liberado para velório e sepultamento.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
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