Polícia

“Esta foi a fase em que achamos menos material ilícito”, diz diretor em exercício do Iapen sobre Operação Mute

Revistas resultaram na apreensão de aproximadamente 20 telefones e carregadores no chamado cadeião, além de estoque


 

Elen Costa
Da Redação

 

A quarta fase da Operação Mute, que tem por objetivo impedir a comunicação de presos do Iapen com a parte externa, evitando contato com organizações criminosas e diminuindo, com isso, o índice de crimes, foi realizada no decorrer desta semana no Amapá.

 

O diretor em exercício do presídio, Cesar Ávila, destacou que a ação é feita com apoio de outras forças de segurança.

 

“Seguimos as orientações do Senappen para que haja uma otimização na retirada desse tipo de material, principalmente telefones celulares”, disse Ávila.

 

As revistas resultaram na apreensão de aproximadamente 20 aparelhos e carregadores no chamado cadeião, além de estoque – arma branca  artesanal.

 

“De todas as fases da operação, esta foi a que encontramos o menor número de material ilícito nas celas. Vale destacar que a Unidade Prisional Policial ‘José Éder’ continua zero de apreensões”, enfatizou o diretor.

 

Para garantir o êxito nas ações, a Secretaria Nacional de Política Penal (Senappen) disponibiliza servidores para acompanhar o planejamento e a execução dos trabalhos. O policial penal federal Renato Gomes enalteceu o Amapá e afirmou que o estado está utilizando o emprego dos melhores recursos humanos, técnicos e materiais.

 

 

“Foi uma ação com a adesão total das unidades. Essas apreensões são revertidas em uma maior segurança, tendo em vista que a retirada desses aparelhos corta o elo externo das facções, diminuindo o número de assassinatos, roubos e tráfico de drogas, entre outros crimes”, ponderou.

 

A Operação Mute conta com a atuação de policiais penais federais e estaduais em 51 unidades prisionais e é a maior ação realizada pelo Senappen no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais envolvidos e estabelecimentos penais estaduais revistados.

 

O comandante do Grupo Tático Aéreo (GTA), coronel Prado, falou que a participação do grupamento é de fundamental importância na ação.

 

 

“Com o helicóptero nós conseguimos fazer uma observação aérea de todos os pavilhões, tanto nas áreas internas como nas externas, e consequentemente inibir qualquer ato dos internos para esconderem ilícitos”, descreveu o comandante do GTA.

 


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