Polícia

Execução teria sido encomendada depois que suspeita apanhou da vítima

Represáli


A psicóloga Daiane dos Santos foi assassinada a tiros na noite de 4 de abril deste ano, no pátio da casa onde ela morava, na avenida Lourenço Araújo de Sá, bairro Jardim Felicidade, zona norte de Macapá, por pelo menos três homens armados com revólveres.

Segundo uma vizinha que estava no local, por volta das 21h os suspeitos chegaram em um carro, desceram com armas em punho e ordenaram que ninguém se mexesse. “A Daiane estava de costas para a rua. Acho que ela pensou que se tratava de um assalto e entregou o aparelho celular. Um dos bandidos pegou o aparelho e eles começaram a atirar nela”, contou a vizinha ao Diário do Amapá no dia seguinte ao crime.

Daiane morreu sentada em uma cadeira onde ela conversava com amigos. Consta que um dia antes ela havia sido apresentada na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) após ser envolver em uma briga com a mulher suspeita de ter encomendado sua morte.

“Na sexta a Daiane brigou com a ex-companheira do atual marido dela. Essa mulher apanhou e saiu dizendo que ia se vingar. Mas não sabemos se foi essa pessoa quem mandou matar minha amiga”, acrescentou a vizinha.

O delegado Alan Moutinho, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), disse há época não descartar que o crime tivesse alguma relação com o ocorrido. “Não se pode descartar nenhuma hipótese neste momento. Como um dia antes houve esse entrevero, partimos desse ponto. Isso não quer dizer que as duas coisas tenham ligação, mas da mesma forma pode haver”, disse o delegado no início das investigações.

Daiane trabalhou como educadora penitenciária no presídio feminino.


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