Polícia

Fim trágico de uma união que já durava mais de 20 anos

Professora de 38 anos de idade foi encontrada morta na tarde desta terça-feira (20). Marido é o suspeito. Corpo encontrado em um sítio pode ser o dele


Polícia apura se marido matou esposa e cometeu suicídio

A Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) assumiu as investigações sobre o assassinato da professora Adriana da Silva Caldas, de 38 anos de idade, que foi encontrada morta na tarde desta terça-feira (23) no interior da casa onde ela morava, no bairro Buritizal, zona sul de Macapá.

O corpo estava sobre a cama e em estado de decomposição. “Um vizinho sentiu um cheiro forte exalando do interior da residência e resolveu olhar pela fresta da janela, se deparando com a vítima já em estado de decomposição. Foi quando o cidadão informou o Centro Integrado em Operações de Defesa Social (Ciodes)”, disse um oficial do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM) que participou no atendimento da ocorrência.

Segundo ainda os vizinhos e a própria família, Adriana teria sido vista pela última vez no sábado (20). De acordo com informações preliminares de peritos da Polícia Técnico Científica (Politec) o cadáver apresentava várias perfurações provocadas possivelmente por faca.

O corpo da professora que lecionava na rede municipal de ensino da capital foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) para ser necropsiado.

Suspeita

Informações colhidas ainda no local pela polícia levaram a suspeita de que o crime possa ter sido cometido pelo próprio marido de Adriana, identificado como Cleison Calins Gomes, que também havia desaparecido.

Na tarde desta terça-feira a polícia recebeu uma informação de que a motocicleta de Adriana havia sido localizada em um sítio na altura do quilômetro 50 da BR-210. A propriedade rural pertence à família de Cleison, o que levantou ainda mais suspeitas.

Corpo

Durante as buscas na propriedade foi encontrado o corpo de um homem que teria cometido possivelmente suicídio. A vítima estava pendurada por uma corda envolta do pescoço no interior do imóvel rural.

“A informação é de que possa ser o marido da professora, mas as equipes estão seguindo para lá juntamente com familiares do Cleison para confirmar se de fato o corpo encontrado é o dele. Por enquanto é o que temos”, disse resumidamente o delegado Alan Moutinho, da DECCP. Até o início da noite as equipes ainda não haviam retornado.

A família da professora Adriana Caldas disse que o casal vinha enfrentando sérios problemas e caminhava para uma separação após 20 anos de casamento. “Eles brigavam muito e a Adriana por muitas vezes disse que era vítima de agressões por parte dele, e que agora estava em processo de separação. Não sabemos ainda o que realmente aconteceu, mas é muito triste tudo isso”, contou uma parente da professora.


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