Polícia

Força Tática estoura tribunal do crime e bandido tomba morto em confronto armado

Intervenção policial ocorreu no bairro Novo Buritizal, zona sul de Macapá, numa casa que servia de base para facção do mal


 

Jair Zemberg
Da Redação

 

Por volta das 17h50min dessa sexta-feira, 16, na área de ponte da avenida Saúde Pimentel Canto, no bairro Novo Buritizal, zona sul de Macapá, a Força Tática estourou um tribunal do crime, e o bandido Alexandre dos Santos, de 32 anos, morreu em confronto armado com os militares.

Uma equipe do Batalhão de Força Tática da Polícia Militar estava em patrulhamento ostensivo nas ruas da cidade, quando recebeu denúncia anônima, via celular, na qual o denunciante informou ter visto uma mulher ser arrastada por alguns indivíduos para dentro de uma casa. A mulher estaria sendo torturada em um tribunal do crime.

 

Depois de receber todas as informações, inclusive a respeito das características dos bandidos, a equipe policial fez o deslocamento com brevidade para o endereço, onde os policiais desembarcaram da viatura e seguiram a pés por área de ponte.

Quando a equipe chegou próximo à casa, foi percebida pelos criminosos, que imediatamente se dispersaram em fuga, empunhando armas de fogo e já atirando na direção dos indigestos visitantes. Diante da agressão sofrida, a equipe policial reagiu proporcionalmente, efetuando disparos na direção dos criminosos, quando um deles foi alvejado.

Depois do confronto armado, foi constatado que um dos infratores estava ferido. Os policiais solicitaram a presença do Samu, que chegou para prestar socorro de urgência, mas o indivíduo já estava morto.

 

Uma equipe de peritos da Polícia Científica chegou, realizou todos os procedimentos de praxe. O infrator que morreu foi identificado pelo nome Alexandre de Souza dos Santos, de 32 anos. Com ele, os policiais apreenderam um revólver calibre 38. Depois, o corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML).

“Quando a equipe chegou próximo à casa, já percebeu pelo menos quatro ou cinco indivíduos, que fugiram correndo, entre outras pessoas nas pontes; a mulher que estava sendo torturada também fugiu correndo; a casa funcionava como base de uma facção criminosa, onde os bandidos se reúnem para projetar planos criminosos, inclusive para os julgamentos do tão falado tribunal do crime”, finalizou o tenente Johansson, comandante da equipe policial envolvida na ocorrência.

 

Ainda segundo informações policiais, a respeito da mulher que seria a suposta vítima, a Polícia Civil vai investigar para elucidar a questão. Ela pode ser integrante do mesmo grupo dos indivíduos que a estavam torturando, ou pode ser de alguma outra facção, tanto que ela também fugiu do cerco policial. A ocorrência foi apresentada ao delegado de plantão no Ciosp do Pacoval.

 

 

 

 


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