Polícia

Forças de Segurança apreendem balsa com mais de 40 búfalos transportados ilegalmente no Amapá

De acordo com a Polícia Civil, os animais vindos de Tartarugalzinho seriam levados a um matadouro no município de Santana


Foto: Jorge Júnior/GEA

 

Como parte das ações do Governo do Amapá, de combate a todo tipo de crime no estado, equipes da Polícia Civil (PC) apreenderam na madrugada de quinta-feira, 12, no município de Santana, uma balsa com carregamento ilegal de búfalos. Segundo investigações, os animais estavam vindo da comunidade Santa Rosa, na região do Rio Araguari, pertencente ao município de Tartarugalzinho.

 

Na operação, um homem foi preso em flagrante e encaminhado ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) de Santana por desobediência e resistência ao tentar obstruir o trabalho policial.

Ação conjunta
A ação aconteceu após o levantamento de informações pela Coordenadoria de Inteligência e Operações da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Ciop-Sejusp) em conjunto com a Polícia Civil, que receberam denúncia anônima sobre o transporte e abate ilegal dos bubalinos.

 

No decorrer das diligências foi programada uma campana ontem [quinta-feira] onde por volta de 4h30 da madrugada, a balsa chegou e realizamos a abordagem e a conferência dos animais”, explicou o delegado-geral de Polícia Civil, Cezar Vieira.

O delegado acrescentou que, durante o procedimento, foi verificado que haviam ilegalidades junto à Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do estado (Diagro), sobre regras sanitárias e a Guia de Transporte Animal (GTA), que apresentavam dados errados, demonstrando o transporte irregular.

Após a apreensão, os animais foram levados para uma área dentro do Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, onde nesta sexta-feira, 13, foram separados, isolados e estão sob os cuidados da Polícia Civil, Polícia Científica (PCA) e da Diagro.
A Polícia Civil informou que, ao término das perícias, os animais serão encaminhados para abate sanitário. As investigações seguem até a conclusão dos laudos da PCA e Diagro para apurar a autoria do crime.

 

“Essa é uma investigação complexa. Os animais não são só de um criador, só de um proprietário. Então, nesta dinâmica, optou-se por preservar a prova fazendo a perícia minuciosa de todos os animais, e, na sequência, após a apuração da autoria, chamar os responsáveis para indiciamento e conclusão do inquérito”, finalizou o delegado-geral.

 


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