Polícia

Forças de segurança registram queda de 29% em homicídios no Amapá

Dados são comparados com o mesmo período do ano passado


 

Por meio da implementação de políticas de vigilância, investigação, repressão e prevenção às ocorrências de crimes violentos, o número de homicídios no Amapá apresentou redução de 29% comparado ao mesmo período do ano passado.

 

 

Os dados apontam que, nos primeiros nove meses de 2023, foram 232 vítimas, já em 2024, os registros caíram para 166.

 

As informações foram divulgadas pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

 

Os setores de inteligência também identificaram o aumento dos índices positivos pela reestruturação física do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), além do combate à comunicação ilícita do local, de onde saíam a maioria das ordens de homicídio.

 

Entre as medidas de enfrentamento, está a construção da unidade prisional José Eder (UPPJE), para onde foram transferidas e isoladas supostas lideranças de facções, o reforço de policiais penais e operações específicas do Iapen. Além disso, o fortalecimento dos protocolos

 

 

“Com a UPPJE, conseguimos desde a inauguração, no ano passado, manter em isolamento as principais lideranças das facções criminosas, e assim, desarticular qualquer possível contato. Os resultados, juntamente com as ações integradas, apareceram com a queda no número de homicídios. Não temos dúvida da relação direta do isolamento dessas lideranças com os resultados obtidos nas ruas”, destacou o diretor do Iapen, Luiz Carlos Gomes Junior.

 

O Amapá registrou uma redução de 33% no índice de mortes violentas até setembro deste ano, quando comparado a 2023. O foco das forças de segurança no combate às facções criminosas, investimentos em tecnologia com ações baseadas na inteligência com total integração das forças de seguranças foram decisivos para o resultado.

 

Os números de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) divulgados pela Sejusp também mostram que, no total, foram 259 vítimas de crimes violentos em 2023, contra 174 neste ano. Em números absolutos, foram 85 vidas preservadas.

 


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