Polícia

Homem é preso em flagrante por armazenamento de vídeo pornográfico de criança

PF cumpria mandado de busca e apreensão quando constatou que o investigado havia baixado, há menos de 24h, um vídeo envolvendo criança em exploração sexual infantil


Fotos: PF/AP

 

A Polícia Federal no Amapá deflagrou na manhã desta quarta-feira (26), a Operação Artemis, para reprimir os crimes de armazenamento e produção de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

 

Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão no bairro Boné Azul, em Macapá, na residência de um indivíduo de 25 anos. Durante o cumprimento da busca, o investigado foi preso em flagrante por armazenamento de vídeo pornográfico de criança. A PF constatou que o vídeo foi baixado na data de 25/04. O homem foi conduzido até a PF para os procedimentos cabíveis.

 

 

 A investigação

A ação policial partiu do rastreamento promovido por organismos internacionais que visam denunciar crimes de abuso sexual infantil, na rede mundial de computadores, bem como pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (SERCOPI) da Polícia Federal, em Brasília, que encaminhou o caso para a Superintendência da Policia Federal no Amapá, que por sua vez deu início à investigação.

 

O trabalho resultou na identificação do investigado e apontou que este teria armazenado em torno de 140 imagens em equipamentos eletrônicos, entre fotos e vídeos de conteúdo relacionado à exploração sexual infanto-juvenil, tendo uma dessas imagens fortes indícios de que foram produzidas por parte do investigado.

 

Até o presente momento não foi possível identificar a criança, vítima deste delito. A PF identificou que as demais imagens foram baixadas pelos servidores Google Photos e Google Youtube.

 

Com as buscas a PF verificará se há mais arquivos de imagens pornográficas infantis armazenadas, bem como se houve o compartilhamento com outras pessoas e se há outros envolvidos na produção destas imagens. Foi possível identificar a prática delituosa de armazenamento e produção de material contendo pornografia envolvendo crianças e adolescentes. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 10 anos de reclusão e multa.

 


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