Polícia

Hospital não confirma morte cerebral de homem alvejado em praça

Vítima de 30 anos foi alvejado com tiro de espingarda na praça Chico Noé. Ele foi atingido na cabeça e tórax. Homem está entubado na unidade semi-intensiva do Hospital de Emergência


É gravíssimo o estado de saúde do serviços gerais Jairo Fernandes Palheta Pereira, de 30 anos, que foi alvejado com um tiro de espingarda na cabeça na noite de terça-feira, 2, na praça Chico Noé, bairro Laguinho, quando se preparava para disputar uma partida de futebol. Apesar dos rumores, a assessoria do Hospital de Emergências de Macapá (HEM) declarou na manhã desta quarta-feira, 3, que os médicos ainda não confirmaram a morte cerebral.

Segundo a assessoria do HEM, Jairo está entubado e passava por procedimento na sala de medicação. “Logo após esse procedimento médico ele retorna para sala semi-intensiva onde os médicos o acompanham. O que se pode afirmar neste momento é que o caso é gravíssimo. Não a confirmação de morte cerebral”, declarou a assessoria do hospital ao Diário.

Caso

Jairo Fernandes, que trabalha no Hospital de Emergências de Macapá (HEM) prestando serviços para uma empresa terceirizada, foi alvejado na cabeça com um tiro de espingarda calibre 12 na noite de terça-feira, 12, enquanto aguardava para disputar uma partida de futebol na praça Chico Noé, no bairro Laguinho.

Segundo testemunhas, dois homens desembarcaram de uma motocicleta por volta de 20h já com armas em punho. O alvo seria Jairo, mas os disparos também atingiram Jó da Costa Santos, de 29 anos, que foi alvejado na perna.

“Tinha muita gente aqui na praça. Os rapazes estavam esperando para entrar em campo quando os caras chegaram já atirando. Foi tudo muito rápido. Teve correria e os suspeitos fugiram em seguida”, contou um dos jogadores que estavam em campo, mas que por medida de segurança não terá o nome revelado.

Câmeras de segurança próximas à praça podem ajudar a polícia na identificação dos suspeitos. A motivação para o crime ainda é desconhecida, mas a família acredita que possa ter a ver com uma discussão seguida de agressão ocorrida no final do mês passado dentro do hospital.

Dois homens teriam agredido Jairo após uma discussão e jurado a vítima de morte. Porém, para a polícia é prematuro qualquer afirmação. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Foto: Divulgação/família

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