Idoso serviu água para atirador antes de ser executado
O crime aconteceu por volta das 20h40, em área de ponte na zona norte de Macapá
Elen Costa
Da Redação
Um idoso, de 62 anos de idade, foi morto com um tiro na região do tórax. O crime aconteceu por volta das 20h40, em uma área de pontes da rua José Loureiro de Sena, no bairro Novo Horizonte – zona norte de Macapá.
Ronaldo Morais da Silva, conhecido na comunidade como “Coró”, estava em sua residência quando um indivíduo ainda não identificado o chamou e pediu um copo d’água. Depois de servir o líquido, a vítima foi surpreendida com um tiro à queima roupa.
Depois do disparo, o assassino fugiu do local, sem deixar pistas.
Baleado, Coró ainda correu em busca de socorro, mas caiu a poucos metros, dentro do lago. O Samu foi chamado, mas quando chegou o homem estava sem sinais vitais.
A Polícia Militar (PM) foi acionada e equipes do 2° batalhão estiveram no local. Foi feito o isolamento da área até a chegada dos investigadores da Delegacia de Homicídios. O delegado Wellington Ferraz, titular da unidade, coordena as investigações.
O delegado acredita que a vítima vinha sofrendo ameaça de morte. A suspeita é de que a ordem para matar o idoso, que era um líder comunitário, tenha partido de dentro da penitenciária.
” Tudo indica que essa vítima foi atraída para uma armadilha. O Criminoso pediu um copo d’água, para conseguir pegar o senhor do lado de fora da casa. A suspeita é que o autor tenha usado um revólver, pois nenhum cartucho foi encontrado. A motivação ainda é incerta, contudo, ele estava se mudando. Então, desconfiamos que ele já vinha sendo ameaçado”, avaliou Ferraz.
No local, dominado por uma associação criminosa, poucas informações puderam ser coletadas. Mas, um fato chamou a atenção da polícia. Coró e a família estavam de mudança.
Enquanto a Politec fazia a perícia na cena do crime, a família do líder comunitário pegou o que podia e abandonou o lugar.
Militares da companhia de Choque fizer incursões nas passarelas, porém, o autor do crime não foi localizado.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil (PC).
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