Investigado por desviar R$ 300 mil do Bradesco, em Santana, tem prisão revogada pela Justiça
Juiz Roberval Andrade, da 2ª Vara Criminal de Santana, revogou a prisão preventiva do bancário Christian Patrick, de 23 anos, após recurso impetrado pela defesa.
O juiz de direito Roberval Andrade, da 2ª Vara Criminal de Santana, revogou no final da manhã desta sexta-feira (24) a prisão preventiva do bancário Christian Patrick Amaral da Luz, de 23 anos, que é investigado pelo desvio de mais de R$ 300 mil da agência Bradesco, de Santana, onde ele trabalhava.
Christian foi preso na madrugada da última quarta-feira (22) ao desembarcar no aeroporto internacional de Macapá. A prisão foi comandada pela delegada Luiza Maia, da 2ª Delegacia de Polícia de Santana (2ª DP) que preside o inquérito.
No dia da prisão a delegada declarou que Patrick, após se apropriar dos valores, abandonou o emprego e fugiu do distrito de culpa.
“Nós cumprimos um mandado de prisão preventiva no momento em que Christian Patrick desembarcava no aeroporto. Após o registro da ocorrência na 2ª DP de Santana nós iniciamos um intenso trabalho de investigação e apuramos que após se apropriar do dinheiro, ele abandonou a sua função no banco e fugiu para Florianópolis, onde passou a ser monitorado pela polícia de Santa Catarina nos informou que ele estava vindo para Macapá. De posse do número do vôo e do horário fizemos o cerco e o prendemos”.
Defesa
A revogação da prisão ocorreu após recurso interposto pelo advogado de defesa do investigado, Alexandre Pauxis. “Requeremos a revogação da prisão preventiva e fundamentos isso com elementos substanciais. Primeiro, sustentamos a tese de inocência do nosso cliente. O jovem tem residência fixa, é réu primário, sem antecedentes, tem família constituída, inclusive, a esposa está no terceiro mês de gestação, e em momento algum tentou fugir”, disse o advogado.
Alexandre Pauxis ainda acrescentou:
“Temos que esclarecer os fatos. Primeiro, o banco desconfiou de operações irregulares. A gerente chamou meu cliente, informando a ele que fosse para casa, e que ele seria comunicado posteriormente de uma demissão por justa causa, mas sem informar nenhum detalhe. Ele não sabia que estava sendo investigado. De posse dessa ordem o rapaz ficou aguardando o comunicado, que nunca veio”, explicou a defesa.
Patrick teria então ingressado em outra empresa e acabou viajando a trabalho para Curitiba. “Ele só ficou sabendo que era alvo de investigação quando recebeu a voz de prisão. Você acha que se ele quisesse realmente fugir e ir para outro lugar, retornaria para Macapá?. A partir da liberdade do Patrick nos vamos trabalhar para apresentar as provas necessárias no sentido de provar sua inocência”, concluiu o advogado de defesa.
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