Polícia

Justiça amapaense julga e condena três autores de assassinatos que tiveram grande repercussão no estado

Um dos réus recebeu mais de 24 anos de prisão em regime fechado, inicialmente


 

Elen Costa
Da Redação

 

A Justiça do Estado do Amapá, por meio da 1ª Vara do Tribunal do Júri, realizou dezenas de sessões de julgamentos no ano de 2023. Três deles foram os mais esperados.

 

Em maio, o ex-policial militar Kássio Mangas dos Santos foi condenado pelo homicídio qualificado cometido de forma premeditada à namorada e também PM, Emily Karine de Miranda Monteiro, que tinha 29 anos de idade.

 

Mangas foi condenado a 24 anos e nove meses de reclusão, mais pagamento de multa no valor R$ 13,5 mil aos pais da vítima.

 

A cabo Emily foi morta com três tiros no dia 12 de agosto de 2018. Ela foi atacada no quarto da casa onde morava com o militar, no bairro Pacoval, zona norte de Macapá.

 

Em outubro, o ex-policial civil Leandro da Silva Freitas foi considerado culpado pelo assassinato da empresária Ana Kátia Silva, morta aos 46 anos. Ele foi sentenciado a um ano e sete meses no regime aberto e teve a prisão revogada, podendo recorrer da decisão em liberdade.

 

A Justiça entendeu que Leandro não teve a intenção de matar, por isso, foi acusado de homicídio culposo. O crime aconteceu no dia 8 de julho de 2020. A empresária foi atingida com um único tiro na região do peito.

 

No mesmo mês, o major da reserva remunerada da Polícia Militar, Joaquim Pereira da Silva, atualmente com 62 anos, recebeu como pena 21 anos e nove meses de prisão pela morte do tenente da mesma instituição, Kleber dos Santos Santana, assassinado aos 42 anos no dia 24 de fevereiro de 2022, na frente do filho que na época tinha quatro anos de idade.

 

Xamã, como é conhecido o major, além de não poder recorrer em liberdade, também foi condenado a pagar R$ 80 mil por danos morais à viúva de Kleber.

 


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