O pedido de soltura do detento Sérgio Luiz Miranda da Silva, de 31, acusado de assassinar em maio deste ano o carnavalesco e fisioterapeuta Francisco das Chagas, de 48 anos, foi negado pela Câmara Única do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap). A manutenção da prisão está publicada no Diário de Justiça Eletrônico de terça-feira, 1, e assinada pelo desembargador Raimundo Vales.
A defesa do réu sustenta que o modelo sustenta que ele [Sérgio] tem residência fixa, é réu primário e não representa uma ameaça à sociedade. O advogado de defesa do modelo declarou ainda que a prisão poderia ser domiciliar e que poderia ocorrer a aplicação de medidas alternativas.
O desembargador Raimundo Vales adiantou que o homicídio qualificado já é motivo suficiente para manter a prisão do acusado no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
Crime
O corpo de Chagas foi encontrado na manhã de 1º de junho em uma área de mata no residencial Alphaville, no distrito de Fazendinha. Após confirmar que Sérgio tinha sido o algoz, a polícia realizou a prisão do mesmo. Em depoimento o modelo confessou ter morto o carnavalesco com um golpe de jiu-jitsu. Ele também disse estar sob efeito de cocaína na noite da morte, o que foi descartado pela perícia posteriormente.
Sérgio e Chagas teriam um relacionamento amoroso. Alguns objetos da vítima, como um televisor de plasma, foram encontrados na casa do acusado, mas o preso disse que esses objetos teriam sido presentes do fisioterapeuta, fato contestado pela empregada da vítima há época.
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