Maior assaltante de bancos do Amapá é preso no Amazonas
Andrei Chaves de Moura Costa, o “Mourão” ou “Velho”, 48, foi preso por gentes da Polícia Federal, em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), na última semana.
A polícia manauara confirmou a prisão dele na última sexta-feira, 19. De acordo com a delegada Jeanie Tufureti, Andrei, que é considerado o homem mais procurado da região Norte, foi localizado em um hotel do município. A polícia acredita que ele estava servindo como olheiro, monitorando as fiscalizações policiais brasileiras na tríplice fronteira.
No Amapá, Andrei Mourão é procurado por uma série de roubas a banco. Dois deles ganharam maior repercussão pela audácia do criminoso. O primeiro foi à agência do Santander, localizado na Universidade Federal do Amapá (Unifap). O segundo crime foi ainda mais audacioso.
Mourão comandou o assalto a uma agência bancária instalada dentro do Comando Geral da Polícia Militar do Amapá. Esse assalto ocorreu em 2011. À época a polícia revelou que a quadrilha comandada por Mourão sequestrou a gerente do banco e a usou para entrar na agência. Os bandidos levaram R$ 100 mil.
No caso do Amazonas, a delegada informou que conseguiram localizar o suspeito depois de terem recebido informações de que ele estava na cidade. Em consulta, identificaram que ele tinha um mandado de prisão em aberto expedido pela justiça do Amapá. Uma equipe coordenada por Tufureti e o delegado Vinícius Ferreira conseguiu prender o suspeito, que chegou a se apresentar com nome de Augusto Andrei Chaves de Cristo.
De acordo com a delegada, ele foi autuado por uso de documento falso. A delegada informou, ainda, que Andrei é foragido da justiça amapaense e responde a vários processos por roubo a bancos, tráfico de drogas e também estelionato. “Ele se apresentava com várias identidades e fisionomias diferentes o que dificultada a identificação”, comentou Tufureti.
Andrei já foi encaminhado a Unidade Prisional de Tabatinga, onde ficará à disposição da justiça. Não se sabe se ele será recambiado ao Amapá, já que tem dívidas com a Justiça Amazonense.
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