Polícia

Matador de facção morre ao resistir à prisão e atirar contra polícia

‘Del’ tinha em sua ficha criminal mais de dez assassinatos


 

Elen Costa
Da Redação

 

Um foragido de justiça e acusado de ser um dos principais matadores de uma organização criminosa que atua no Amapá, morreu na manhã desta quinta-feira, 13, durante o cumprimento de ordens judiciais no município de Mazagão.

 

A ação foi da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) e contou com apoio operacional de policiais militares da Companhia Fluvial. O alvo, Adélcio Alves de Lima, 22 anos, conhecido como ‘Del’. Ele estava com três mandados de prisão em seu desfavor.

 

 

De acordo com os delegados Leonardo Alves e Ederson Martel, que coordenaram as diligências, no momento em que as equipes chegaram no endereço do alvo, em uma localidade na zona rural Mazagão, às margens do rio Beija-Flor, o criminoso pulou por uma janela e passou a atirar contra os policiais. Houve revide e Del foi alvejado.

 

Devido ao local ser de difícil acesso e não ter comunicação para acionar o socorro de urgência, o bandido foi socorrido pelos agentes e levado para o hospital na sede do município, mas não resistiu aos ferimentos.

 

“Trata-se de um indivíduo de extrema periculosidade, responsável por diversos assassinatos em Macapá. Nós fizemos o levantamento, descobrimos onde ele estava e planejamos prendê-lo. Contudo, mesmo nos identificando como policiais, ele investiu contra a gente. Não tivemos alternativa a não ser nos abrigar e revidar para resguardar nossas vidas”, detalhou Martel.

 

Del carregava em seu currículo mais de dez homicídios. De acordo com Leonardo Alves, o bandido era temido na região do Araxá, zona sul da capital amapaense, onde praticou a maioria de seus crimes.

 

 

“Apesar da pouca idade, ele era um sujeito altamente perigoso. Além dos mandados de prisão, tinha pelo menos seis inquéritos formalizados na nossa delegacia, fora outros que ele já havia sido qualificado como autor, e investigações que ainda estavam em andamento. Tínhamos bastante dificuldade de chegar até ele, porque moradores, familiares de vítimas e potenciais testemunhas relutavam em indicá-lo como responsável por essas mortes, porque temiam a periculosidade e a audácia com que atuava”, destacou o delegado.

 


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