Maurício Pereira critica letalidade de policiais em operações no Amapá
“2023 é o ano que mais a Polícia Militar já matou. O Giro, agora, não mata mais só um, mata dois-três-quatro de uma só vez”, diz o advogado
Douglas Lima
Editor
O membro da Comissão Nacional dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), amapaense Maurício Pereira, pontuou na manhã deste sábado, 17, que há cinco anos a Polícia Militar do estado vem sendo, em média, a que mais mata pessoas em relação às congêneres do país.
“Mas 2023 é o ano que mais a Polícia Militar do Amapá já matou. O Giro, agora, não mata mais só um, mata dois-três-quatro de uma só vez”, registrou o advogado, para dizer que está perplexo com isso, porque o comandante da PM, coronel Adilton Corrêa, é um homem evangélico, e o governador Clécio, uma pessoa muito humana.
Ratificando que a Polícia Militar, hoje, está matando como nunca matou, Maurício Pereira opinou que uma solução para conter essa letalidade é colocar câmeras corporais nos militares e câmeras veiculares nas viaturas. “Isso dará transparência às operações policiais”, opinou.
Maurício informou que está levando para julgamento no Tribunal do Júri a equipe da Polícia Militar que matou o funcionário da OAB-Amapá, Adriano Fortunato, no pátio da própria Ordem dos Advogados do Brasil, secção local. “Se eles matam no pátio da OAB, o que não fazem na periferia”, concluiu.
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