Polícia

Médico cubano é preso acusado de agredir namorada

Douglas Mengana, que é pediatra lotado no PAI, apresentava visíveis sintomas de embriaguez, mas se recusou a fazer bafômetro


Elen Costa
Da Redação

Um médico cubano, identificado como Douglas Serrano Mengana, de 48 anos, foi preso, em flagrante, nessa segunda-feira, 30, após ter sido acusado de agredir a namorada, uma jovem de 22 anos de idade.

O caso só veio à tona nessa terça-feira, 31, e
conforme relatório do Ciodes, a Polícia Militar foi acionada depois que populares ligaram para o 190, informando que um casal estava brigando dentro de um veículo, em via pública, no bairro Perpétuo Socorro, zona leste de Macapá.

 

Quando a equipe chegou ao local, o carro não estava mais. Contudo, testemunhas disseram que uma mulher estava sofrendo agressões no interior do veículo e apontaram para os policiais a direção para onde o automóvel teria ido.

Os militares, então, iniciaram diligências e logo avistaram o veículo. Ao se aproximar, os PMs deram ordens expressas de parada, porém o condutor do carro, Douglas Mengana, não obedeceu e continuou dirigindo, até que foi alcançado e interceptado.
Nesse momento, segundo a guarnição, bastante alterado, o médico cubano passou a xingar a vítima e os agentes da segurança pública, que não tiveram alternativa a não ser dar voz de prisão e algemar Douglas.

A mulher relatou à equipe que começou a ser agredida, ainda pela madrugada. Ela disse que, inclusive, foi engasgada pelo médico.
Durante a busca veicular, a polícia encontrou uma cuba com latas e garrafas de bebidas alcoólicas.
O Batalhão de Policiamente de Trânsito (BPTran) foi chamado, mas Douglas se negou a fazer o teste do etilômetro.

 

Ainda assim, por apresentar fortes sintomas de embriaguez, os militares confeccionaram o auto de recusa e conduziram o acusado, que é médico pediatra lotado no Pronto Atendimento Infantil (PAI), para a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), para as medidas cabíveis.

Na tarde de quarta, 31, ele foi submetido à audiência de custódia e, por decisão do juíz Augusto Cesar Leite, recebeu liberdade provisória, tendo que cumprir algumas medidas, tais como não se aproximar da vítima, num limite mínimo de 100 metros, e não ter nenhum tipo de contato com ela, por qualquer meio de comunicação; não frequentar bares boates e similares; e não se ausentar por mais de oito dias da cidade; além de comparecer bimestralmente em juízo.

 

 


Deixe seu comentário


Publicidade