Polícia

Ministério Público do Amapá ajuda MP de Minas Gerais na Operação Mamon

Uma das empresas alvos de mandado de busca e apreensão fica em Santana, com suposta atividade de exportação de produtos agrícolas em grãos, e também de madeira para países da Europa e Ásia


 

Na manhã dessa terça-feira, penúltimo dia de maio, o Ministério Público do Amapá, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, deu apoio ao Gaeco do MP de Minas Gerais, na Operação Mamon, deflagrada, simultaneamente, nos estados do Amapá, Minas Gerais, São Paulo, Tocantins e Alagoas.

 

 

A operação é resultante de investigação do Gaeco mineiro contra empresas de fachada de pessoas investigadas por lavagem de dinheiro oriundo de crimes diversos, como estelionato, tráfico de drogas e pirâmide financeira, dentre outros. Alguns dos investigados moram na Europa e visitam esporadicamente as empresas sediadas no Brasil.

 

A empresa alvo do mandado de busca e apreensão no Amapá fica em Santana, contando com apenas nove funcionários, dentre prestadores de serviços gerais, vigilantes e pessoal administrativo. Desenvolve a suposta atividade de exportação de produtos agrícolas em grãos, e também de madeira para países da Europa e Ásia, movimentando, só no estado, centenas de milhões de reais por ano.

 

 

Nas demais unidades da federação brasileira as empresas criadas atuam em ramos das mais diversas áreas e podem ter movimentado, segundo as investigações, desde o ano de 2015, mais de seis bilhões de reais. Nesses estados, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos escritórios das empresas e nas residências dos investigados.

 

Mamon é um termo de origem aramaica que significava, inicialmente, dinheiro, mas passou a representar também uma divindade síria ligada à riqueza. Posteriormente, essa divindade foi lida pelos cristãos como um demônio que personificava o pecado capital da avareza e seria um dos sete príncipes do inferno.

 


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