Ministério Público já havia pedido absolvição do réu
No curso do processo o próprio Ministério Público do Amapá, autor da denúncia, pediu a absolvição do réu
No curso do processo o próprio Ministério Público do Amapá, autor da denúncia, pediu a absolvição do réu, mas com base no princípio do “in dubio pro reo”, o que significa dizer que houve o fato, mas não existiram provas suficientes para a condenação.
“A defesa recorreu, pedindo que fosse acatada a inexistência do fato, como realmente não houve. A sentença final do juiz Matias Neto reforça a inocência do réu, mostrando que ele nunca faltou com a verdade. Houve um julgamento público tão logo as autoridades, de forma precipitada, noticiaram o caso. O sargento teve a honra ferida e a imagem manchada, tanto familiar, quanto em seu trabalho. Essa sentença garante sua inocência, mas os estragos causados pela ação dos agentes públicos causou uma série de fatores negativos na vida pessoal do meu cliente”, disse o advogado de defesa do sargento, Manoel Darcimar Gonçalves Barbosa.
O sargento, que no início do inquérito ficou preso por um mês, -mudou sua rotina de vida. Assim que ganhou liberdade, em dezembro de 2012, o sargento Heleno concedeu uma entrevista exclusiva aos repórteres Jair Zemberg e Abinoan Santiago, do Diário do Amapá, quando revelou o medo de sair às ruas por causa da repercussão do caso. “Se não fosse Deus na minha vida, eu não teria resistido. Acho que teria feito algo com a minha própria vida depois de tantas acusações. Mas continuei orando dentro da cela”, disse à época o militar que é evangélico.
A defesa do sargento disse que vai ingressar com uma ação contra o estado pelos danos e constrangimentos causados durante esses anos.
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