Morador de rua é assassinado próximo a campo de futebol na zona sul de Macapá
Segundo investigações, vítima usava drogas; autor de tiros seria garupa de motocicleta
Jair Zemberg
Da Redação
Por volta das 21h30min dessa segunda-feira, 11, aconteceu um homicídio praticado com arma de fogo. A vítima foi um homem não identificado, morador de rua e usuário de drogas.
O homicídio aconteceu em uma pracinha atrás de um campo de futebol, na rua Santos Dumont, bairro Muca, zona sul de Macapá.
Na dinâmica do crime, dois indivíduos em uma motocicleta, provavelmente preta, o garupa do veículo desmontou armado com uma pistola calibre 9 milímetros, aproximou-se do morador de rua, o alvo marcado para morrer, e atirou várias vezes.
O homem que tombou morto ao chão sem chance de se defender. Após o crime, a dupla fugiu em disparada e tomou como rota de fuga rumo desconhecido da polícia.
Populares que ouviram os tiros foram ver o que acontecera e encontraram o homem caído. Chamaram a polícia, através do 190.
Uma equipe do 1° Batalhão da Polícia Militar atendeu a ocorrência. O Samu chegou e constatou a morte da vítima.
Peritos da Polícia Científica e policiais civis, da Delegacia de Homicídios, chegaram ao local da ocorrência, realizaram os procedimentos de praxe, inclusive encontraram três marcas de tiros no corpo do indivíduo – nuca e região do abdômen. Depois, o corpo do desconhecido foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML).
“Esse indivíduo foi assassinado, vítima de disparos de arma de fogo. Os peritos encontraram estojos de munição 9 milímetros; ele não portava documentação e provavelmente era usuário de drogas, inclusive no local foi encontrado um cachimbo, usado para o consumo de entorpecente. Já iniciamos as investigações, e a princípio os assassinos estavam de motocicleta. A motivação e a autoria, somente após a conclusão das investigações”, disse o delegado Leonardo Leite, titular da Decipe.
Uma mulher não identificada, que provavelmente também é moradora de rua, relatou que ela sempre falava com o homem assassinado. Ele morava embaixo da arquibancada do campo de futebol; era um tanto misterioso, só falava que era paraense e que se chamava Joab, mas naquele local ninguém conhecia verdadeiramente o homem vítima de homicídio.
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