MP-AP e MP-MT cumprem cinco mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá
Passando-se por familiares das vítimas, o grupo aplicava golpes financeiros, obtendo vantagem econômica ilícita
Na manhã desta quarta-feira (17), o Ministério Público do Amapá, por meio do seu Núcleo de Investigação (NIMP) e do seu Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com o apoio do GAECO do Ministério Público de Mato Grosso, deflagraram a Operação Catfish para dar cumprimento a cinco mandados de busca e apreensão e a cinco de prisão preventiva contra um grupo criminoso que, da capital mato-grossense, criava perfis falsos em redes sociais e, passando-se por familiares das vítimas, aplicava golpes financeiros, obtendo, assim, vantagem econômica ilícita.
Essa nova modalidade de crime, surgida, sobretudo, com a popularização das redes sociais, está tipificada no código penal e é conhecida como fraude eletrônica ou estelionato virtual, tem causado prejuízos a muitas pessoas por todo o país, dada a facilidade dos criminosos em obter dados pessoais de usuários das redes sociais e, passando-se por familiares, convencê-los a realizar transferências bancárias.
Os mandados judiciais foram expedidos pelo Juízo Criminal de Macapá, tendo em vista que o procedimento investigatório criminal foi instaurado em Macapá para apurar o fato praticado contra uma vítima desta cidade, que transferiu o valor aproximado de dez mil reais aos criminosos, acreditando estar transferindo a um filho.
Os investigados responderão por falsidade ideológica, fraude eletrônica e organização criminosa, cujas penas máximas podem chegar 19 anos de reclusão.
O termo “Catfish” é utilizado no ambiente virtual e se refere à pessoa que cria perfis falsos para enganar suas vítimas em redes sociais.
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