Polícia

Mulher que recepciona crianças em escola é flagrada vendendo drogas em praça de Macapá

Gabriela Lopes, de 20 anos, foi presa pela quarta vez por tráfico de drogas. Ela prestava serviço comunitário para pagar a última pena recepcionando crianças em uma escola no Centro.


Indiciada três vezes pelo crime de tráfico de drogas (Art.33), Flávia Gabriela Lopes dos Santos, de 20 anos, a ‘Gaby’, foi presa novamente na tarde desta quarta-feira (7) após ter sido flagrada pelas câmeras de vídeomonitoramento do ônibus da Polícia Militar (PM) estacionado na avenida Mário Cruz, no Centro. Ela traficava drogas na praça Veiga Cabral quando foi detectada pelos policias.


Segundo a sargento Disraeli, do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM), ela estava comercializando a droga por volta de 17h30. “Assim que ela chegou à praça já foi fazendo a mercancia da droga. Quando os policiais na sala de vídeomonitoramento ganharam a situação já nos acionaram de imediato. Conseguimos efetuar a prisão em flagrante”, disse o sargento.

O que chamou a atenção da equipe foi o fato de Gabriele estar cumprindo pena alternativa (serviço comunitário). Para garantir o cumprimento da pena sem a restrição de liberdade a mulher trabalha como recepcionista de crianças na Escola Estadual Guanabara, localizada a três quarteirões do local onde ela foi presa.


“São situações que infelizmente acabam ocorrendo. Essas pessoas são beneficiadas com o serviço comunitário como uma forma até de ressocialização, mas elas insistem em permanecer na atividade ilícita. Ai nos perguntamos: Será que ela não vem cometendo esse crime dentro da própria escola onde presta serviço? É algo que precisa ser apurado, afinal, temos centenas de crianças vulneráveis naquele educandário”, observou a sargento.


Gabriela foi apresentada com a droga apreendida no Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp) Pacoval, onde ocorreu o indiciamento. “Ela será indiciada por tráfico de drogas e faremos o encaminhamento para audiência de custódia. Ela foi presa em 2016, na mesma praça, pela mesma prática, e está em execução de pena. Temos uma situação de reincidência e isso certamente deverá suspender qualquer benefício que ela tenha obtido da última condenação”, declarou o delegado plantonista Anderson Silvan.

Reportagem e fotos: Jair Zemberg


Deixe seu comentário


Publicidade