No Congós, rapaz de 19 anos é executado a tiros
Samuel Nascimento, também conhecido como ‘Orelhinha’, foi eliminado na área de ponte do Congós
Jair Zemberg
Da Redação
Por volta das 21h dessa terça-feira, 20, aconteceu um homicídio com características de execução. A vítima foi identificada pelo nome Samuel Nascimento Correia, de 19 anos, também conhecido como ‘Orelhinha’. O homicídio aconteceu na área de ponte, no fim da 22ª Avenida do bairro Congós, zona sul de Macapá.
Segundo informações colhidas no local do crime, Samuel estava ao lado de uma pessoa, provavelmente um irmão dele, quando subiu na ponte em uma bicicleta um indivíduo armado com uma pistola calibre 380.
Ao se aproximar, o indivíduo sacou a arma e começou a atirar em Samuel, que tombou no lago embaixo da ponte. O atirador continuou e atirou várias vezes no alvo marcado para morrer. Depois, fugiu pedalando tranquilamente na bicicleta, como se nada tivesse acontecido.
No momento dos primeiros tiros, a pessoa que estava ao lado da vítima correu desesperada, para também não ser alvejada.
Depois do ataque Samuel foi retirado do lago, por amigos e familiares, e levado até ao início da rua, onde foi deixado até à chegada das autoridades. Uma equipe do 1° Batalhão da Polícia Militar atendeu a ocorrência. Em seguida, uma equipe do Samu foi chamada e informou que o rapaz já estava morto.
Uma equipe da Polícia Científica e uma equipe da Polícia Civil, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), também chegaram ao local do episódio. Os peritos constataram que Samuel, o Orelhinha, fora vítima de pelo menos 12 tiros de pistola calibre 380.
A equipe da Polícia Civil constatou que o rapaz assassinado não tinha passagem pela polícia, nem mesmo quando era menor de idade. Após todos os procedimentos periciais e policiais, o corpo de Samuel foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML).
“Nesse homicídio, inclusive com características de execução, chama atenção que o rapaz assassinado não tinha nenhuma passagem pela polícia. Ainda não temos suspeitos da autoria e muito menos da motivação para o crime, mas vamos buscar e encontrar a resposta para traçarmos a linha de investigação”, disse o delegado Leonardo Oliveira, da DECIPE.
Normalmente, nos lugares onde acontecem os crimes de homicídio envolvendo as organizações criminosas, impera a lei do silêncio, por medo de represálias da parte dos criminosos.
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