Oiapoque: uma fronteira aberta para o tráfico de armas de guerra
Armas, como fuzis 222, usados em guerra, circulam pelo Amapá
O comandante do Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM), coronel PM Paulo Matias, afirmou na sexta-feira, 15, existir um ‘comércio negro’ de venda de armas de guerra no Amapá, principalmente, traficadas da Guiana Francesa. A porta de entrada nesse caso é o município de Oiapoque, distante 590 quilômetros da capital, Macapá.
Em entrevista à rádio Diário (90.9FM), Paulo Matias esclareceu que a extensão da faixa de fronteira favorece o contrabando, sendo que um dos acessos mais fáceis dos traficantes de armas é o próprio rio Oiapoque.
O questionamento sobre o tráfico internacional de armas foi feito a partir da prisão de um francês naturalizado brasileiro. A prisão foi feita por policiais do BRPM, na semana passada. O suspeito, de dupla nacionalidade, foi preso com um fuzil calibre 222.
“É, realmente, uma arma de guerra. Para se ter ideia do poderia de fogo dessa arma, o projétil de um fuzil calibre 222 é capaz de transpassar mais de dez pessoas com um único disparo. Com esse poder bélico, os coletes usados pelos policiais, por exemplo, se torna altamente vulnerável, ou seja, não dá a segurança necessária para o policial no momento de uma incursão”, revelou o comandante.
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