Polícia

Operação ‘Acrópole’ investiga novos crimes na Assembleia Legislativa do Amapá

Alvos são deputados, empresários, servidores e ex servidores da Alap. 


Agentes das polícias Civil e Federal, no Amapá, cumprem mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (13) nas residências de servidores e deputados da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), em Macapá. A operação Acrópole – coordenada pelo Ministério Público Estadual (MP-AP) – investiga crimes de desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e outros crimes correlacionados.

Operação Acrópole busca provas de desvio de mais recursos da Assembleia Legislativa
Serviço de investigação é feito em conjunto pelo Ministério Público, Polícia Federal e Polícia Civil
O Ministério Público do Estado do Amapá, com apoio da Polícia Federal e Polícia Civil, realiza na manhã desta terça-feira, 13, a Operação Acrópole com a execução de mandados de busca e apreensão e conduções coercitivas autorizadas pelo desembargador Luciano Assis.

A operação, segundo as primeiras informações, busca documentação para embasar abertura de processo sobre grande desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap).
Três servidores da Casa de Leis, Raimundo Wilson Borges da Silva, Orlando dos Santos Pinheiro e Jeremias Moraes de Oliveira, foram levados coercitivamente para prestar esclarecimento na polícia. Os três jhá trabalharam no setor de finanças da lap

Os deputados estaduais Júnior Favacho e Charles Marques tiveram as suas residências devassadas pelas buscas e apreensões realizadas sob ordem judicial.

A Polícia Federal esteve no edifício que fica na avenida Procópio Rola. Nesse edifício, a operação entrou no apartamento de Frank Roberto Góes da Silva, onde apreendeu documentos.

Além dos dois deputados e os três funcionários da Assembleia Legislativa, bem como de Frank Góes, as seguintes pessoas são alvos da operação com prisões temporárias de cinco dias: João Paulo Dias Bentes Monteiro, Rogério Santos Marques, Marcelo da Silva de Oliveira Neto, Dênis de Almeida Azevedo e Daniel dos Santos Dias.

Dinheiro vivo foi apreendido na casa do deputado Júnior Favacho, no Conjunto Habitacional Cabralzinho – nas moedas Real e Dólar. A decisão do juiz desembargador Luciano Assis impede o parlamentar de coupar qualquer cargo administrativo na Assembleia Legislativa.

https://www.youtube.com/watch?v=vJRMbG7gvtU

Os agentes estão recolhendo documentos, mídias, computadores e outros materiais em casas de deputados, empresários e servidores que estão sob investigação. O Ministério Público Estadual deverá detalhar a operação durante entrevista coletiva, cujo horário ainda não foi confirmado.

 


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