Operação Ágata age com ‘Mão Amiga’ e ‘Braço Forte’ na fronteira
Atividades vão até dia 14, segunda-feira, de um lado, com atendimentos odontológico e médico e, de outro, reprimindo crimes ambientais, garimpo ilegal, mineração ilegal, tráfico de drogas e tráfico de armas e explosivos, dentre outros
Douglas Lima
Editor
O chefe do Estado Maior da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, coronel de exército Santos Costa, informou na manhã desta terça-feira, 9, que a Operação Ágata, com bases de atuação em Calçoene e Oiapoque, age em duas áreas, uma chamada ‘Mão Amiga’ e, outra, ‘Braço Forte’. As atividades vão até dia 14, segunda-feira
Na primeira área, informou o militar, são realizadas consultas médicas e odontológicas; na segunda, repressão a crimes ambientais, garimpo ilegal, mineração ilegal, tráfico de drogas e tráfico de armas e explosivos, dentre outros.
O coronel Santos Costa explicou que a operação foi planejada e está sendo executada para cobrir os 150 quilômetros da fronteira do Brasil, daí envolver Oiapoque e Calçoene, mas que, pela proximidade, o município de Amapá vem recebendo benefícios da área Mão Amiga.
A Operação Ágata é uma realização do Ministério da Defesa em sua execução atuando de forma integrada com outras forças do país. A Marinha, por exemplo, está presente na região, através do navio NA Pará, conduzindo 140 militares do 2º BIS, que tem base em Belém. O 2º BIS, de São Luís (MA), e o 34º BIS, de Macapá, também atuam.
Integrados ao Ministério da Defesa, além da Marinha estão em Oiapoque e Calçoene a Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, ICMBio, Ibama e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Todas essas forças reúnem 440 homens e mulheres.
Na área Mão Amiga, ainda informou o coronel Santos Costa, trabalham médicos do próprio Exército Brasileiro e 12 universitários de medicina e odontologia. Apenas no primeiro dia da Operação Ágata foram feitos 120 atendimentos odontológicos e cem consultas médicas.
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