Operação com morte no Oiapoque não teve participação do Exército, afirma Companhia Especial de Fronteira
“Eles pediram apenas apoio para exfiltrar o corpo do suspeito, pois não teriam estrutura de fazê-lo”, diz capitão do exército Renner Barboza
Elen Costa
Da Redação
Após matéria divulgada nesta quarta-feira, 21, no Portal Diário do Amapá, sobre a intervenção policial ocorrida na localidade de Ilhota, no município de Oiapoque, em uma ação da Polícia Militar (PM) – veja link da matéria -, a Assessoria de Comunicação do Exército Brasileiro informou que não houve operação em conjunto entre as duas instituições.
Por telefone, o capitão Renner Barboza disse que a PM solicitou uma “carona” para se deslocar até à região de Vila Brasil, por ocasião do ressuprimento do Destacamento Especial de Fronteira que fica naquela comunidade
“Isso é comum. Pedidos como esse podem ter razão pessoal, como visita a parentes, ou operacional, para realizar alguma busca, por exemplo. Nesse caso, realmente, eles pediram carona, pois estavam buscando determinado elemento, o qual não foi encontrado. Não houve nenhuma ação em conjunto com esses policiais, ou seja, não houve ação envolvendo o Exército Brasileiro e a Policia Militar”, destacou o oficial.
O comandante da Companhia Especial de Fronteira, major Márcio Jorge, confirmou que a Polícia Militar atuou de forma isolada, na ação que resultou na morte de um criminoso.
“Eles pediram apenas apoio para exfiltrar o corpo do suspeito, pois não teriam estrutura de fazê-lo”, disse Barboza.
A notícia sobre a ocorrência policial foi com base em relatório do Ciodes, onde claramente há a descrição de que a operação era do Exército, o qual, através de um major pediu ajuda da Polícia Militar.
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