Polícia

Operação Extravio reprime grupo criminoso que desvia produtos eletrônicos dos Correios

Os policiais federais deram cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão, nas residências dos investigados, localizadas nos bairros da Fazendinha, em Macapá, e Fonte Nova, em Santana


Fotos: Polícia Federal

 

Na manhã desta sexta-feira (4), a Polícia Federal no Amapá deflagrou a Operação Extravio, que reprime e investiga grupo criminoso responsável por desvio de produtos eletrônicos dos Correios, que não chegavam aos destinatários e eram comercializados em lojas especializadas em informática na cidade e pela internet.

 

Os policiais federais deram cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão, nas residências dos investigados, localizadas nos bairros da Fazendinha, em Macapá, e Fonte Nova, em Santana.

 

 

A investigação iniciou em julho de 2021, quando um indivíduo foi preso em flagrante pela PF pelo crime de receptação qualificada, ao estar de posse de um notebook furtado/desviado de dentro da Agência dos Correios. A prisão em flagrante se deu após um cidadão usuário dos serviços dos Correios ter realizado uma compra de um notebook, pela internet, de uma empresa de Manaus-AM. Após a compra, a loja enviou o notebook para o endereço na cidade de Macapá/AP, no entanto, passado o prazo de entrega e diversas reclamações do usuário, os Correios não localizou a encomenda.

 

A PF identificou o anúncio do produto em uma loja de informática em Macapá/AP, ocasião em que foi realizada a prisão em flagrante do indivíduo. A investigação obteve fortes indícios da participação de funcionários e ex-funcionários dos Correios, além de terceiros, no esquema de desvio de produtos eletrônicos da empresa pública.

 

 

Funcionário dos Correios identificava a encomenda como eletrônico e desviava para um terceiro que anunciava os produtos em site de vendas e em uma loja de informática nesta capital, recebendo uma comissão por isso. Os indivíduos podem responder pelos crimes de associação criminosa e peculato. Se condenados, podem pegar uma pena de até 15 anos de reclusão.

 

 

 


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