Operação Janelas Quebradas contribui para redução da violência no fim de semana em Macapá
Forças de segurança estaduais reforçaram a fiscalização de bares e casas noturnas na zona sul da capital
Nas madrugadas do último sábado, 30, e domingo, 1º de outubro, uma operação conjunta de forças de segurança estaduais reforçou a fiscalização de bares e casas noturnas na zona sul da capital, nos quais foram identificados dezenas de menores e comércio de bebidas fora do horário legal estipulado pela Lei Municipal n° 027/2004. O resultado da Operação Janelas Quebradas pôde ser atestado na diminuição nos números de pacientes graves que chegaram ao Hospital de Emergência no fim de semana.
A Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que liderou a operação, contou com o contingente de policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM) e do Batalhão de Policiamento de Trânsito (Bptran).
Segundo o secretário da Sejusp, Ericláudio Alencar, a teoria das janelas quebradas consiste na ideia de que se há uma janela quebrada em um edifício, logo os vândalos irão atirar pedras para quebrar as outras, gerando assim um comportamento antissocial que poderá resultar em vários outros crimes. Fazer cumprir os horários dos estabelecimentos comerciais que promovem o consumo de bebidas alcoólicas evita os excessos que implicam na probabilidade de cometimento de outras infrações e acidentes.
“Durante a operação as pessoas deixaram esses locais e regressaram para suas casas. Resultado: às seis horas da manhã o Hospital de Emergência de Macapá estava totalmente tranquilo. Houve registro de apenas três pessoas feridas por arma branca, mas esses casos ocorreram no âmbito familiar, sendo que todos eles tinham relação com o álcool”, contabilizou o secretário, que coordenou a operação. “Esta é apenas uma das diversas frentes de trabalho que o governo tem empreendido para reprimir a violência no Estado”, garantiu Ericláudio.
“Estamos avaliando como altamente positiva essa operação. É necessário se regular o horário de funcionamento desses locais. Quantas e quantas pessoas já não foram mortas na saída de festas que terminaram altas horas da madrugada? Quantos não foram vítimas fatais do trânsito após ingestão de álcool associada à direção? Espero que essas ações sejam, de fato, uma política permanente de Estado”, disse o taxista Raimundo Nonato, de 53 anos.
O comandante do 1º BPM, tenente coronel Petrúcio Santana, afirmou que a ação é, também, um aperfeiçoamento da tropa. “Nessa operação estamos empregando um efetivo com alunos do curso de formação que entrou no estágio final. Quando se executa uma operação preventiva como esta, e os resultados aparecem de imediato, quem ganha é a sociedade. Estaremos ombreados para garantir a redução da criminalidade. Para isso, contamos com a colaboração da própria população”, afirmou.
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