Polícia

Operação Protetor apreende 22 armas e faz mais de 130 prisões em cinco meses

De janeiro até 15 de junho deste ano mais de dez mil pessoas foram abordadas, cerca de 1,5 mil porções de drogas e mais de 20 armas de fogo foram apreendidas, e 130 prisões efetuadas durante ações da Operação Protetor no Amapá


 

Uma das principais ações de apreensão de entorpecentes aconteceu no último dia 7, quando a equipe do Grupo Tático Aéreo (GTA) prendeu, em flagrante, dois homens e apreendeu 34 quilos de drogas que estavam escondidos na lataria do carro dos detidos.

 

Resultados gerais

Nos cinco primeiros meses de atuação integrada das forças de segurança do Amapá, a Operação Protetor apresentou os seguintes números:

 

Nas ruas foram realizadas 10,3 mil abordagens de pessoas e montadas cerca de 350 barreiras estratégicas, o que representou a fiscalização de 3,7 mil veículos. O trabalho contribuiu ainda com a apreensão de 22 armas de fogo.

Outra investida importante das ações táticas das forças de defesa do estado foi a retirada de mais de 1,5 mil porções de entorpecentes do tráfico praticado por grupos criminosos.

 

Também no período foram produzidos 90 boletins de ocorrência, cumpridos 21 mandados de prisão e efetuadas mais de 130 prisões. Dentre as 144 apresentações de suspeitos em flagrante nas delegacias, o maior número, 38, foram por tráfico de drogas. Em relação ao crime de porte ilegal de arma de fogo, 8 pessoas foram detidas.

 

Operação Protetor

A operação está inserida no Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ), cujo objetivo é manter o policiamento ostensivo e preventivo para as regiões de fronteira com outros países e divisas com outros estados, além de ações de inteligência, investigação, repressão e prevenção às ocorrências de mortes violentas intencionais e tráfico de drogas, com maior presença das forças policiais nessas áreas do Amapá.

 

No estado, a ação contempla especificamente, pela localização, Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca e Laranjal do Jari. Santana, apesar de não ser um município fronteiriço, em 2024 permanece com as ações preventivas e ostensivas na cidade, assim como a capital, Macapá e outros municípios que a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), coordenadora da ação, avalie necessária a intervenção.

 

Além das instituições operacionais e investigativas, Polícia Militar e Polícia Civil, a Protetor conta com o apoio do GTA e da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop/Sejusp), interligadas a outros setores estratégicos das instituições vinculadas à Segurança Pública estadual, englobando as políticas de proteção ao cidadão e combate à criminalidade.

 

 


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