Ordem era roubar, pelo menos, dois celulares, diz polícia sobre assalto a ônibus escolar
Em menos de 24 horas, os dois criminosos que promoveram arrastão no transporte coletivo com alunos da Escola Nilton Balieiro, foram presos
Elen Costa
Da redação
Dois criminosos que promoveram um arrastão em um ônibus escolar no início da noite da última terça-feira, 12, no bairro Marabaixo IV, zona oeste de Macapá, foram presos.
O primeiro capturado foi um jovem de 18 anos. Ele foi localizado menos de 24 horas depois do fato, por uma equipe do 8º Batalhão da Polícia Militar, em posse do simulacro de arma de fogo usado no roubo, um relógio e um aparelho celular oriundo da ação criminosa.
No dia seguinte, com as investigações e buscas ininterruptas, o segundo assaltante, que tem 21 anos de idade, foi localizado no bairro Comercial, da cidade de Santana, pela Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP).
O delegado Leandro Vieira Leite, que conduziu as investigações, detalhou que “o criminoso estava descansando em uma rede, na residência de sua avó materna, e não contava com a ação rápida da polícia em encontrá-lo e prendê-lo”.
Vieira revelou que o preso confessou ter envolvimento no assalto e afirmou que conhecia o trajeto do ônibus, porque já o utilizara quando era aluno. Os dois foram encaminhados à audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.
O roubo
Os bandidos entraram no ônibus, que faz o transporte de alunos da Escola Estadual Nilton Balierio Machado, por volta das 18h30, próximo à travessa Rio Solimões, no mesmo bairro, quando o motorista estacionou para que dois estudantes desembarcassem.
Armados com uma faca e um simulacro de arma de fogo, os bandidos constrangeram o condutor e os passageiros. Eles subtraíram cinco aparelhos, mochila e vários pertences pessoais das vítimas. Até agora, apenas um telefone foi recuperado.
Investigação
A Polícia Civil descobriu que a ação foi ordenada pelo líder de uma organização criminosa. A ‘missão’ da dupla era conseguir, pelo menos, dois telefones celulares. Segundo os levantamentos policiais, os assaltantes, que não tiveram seus nomes divulgados, estão inscritos há sete meses na facção e nunca tinham sido presos. Ambos pagam, mensalmente, R$ 50 como ‘caixinha’.
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