Faccionado flagrado com armas em Santana tem prisão mantida a pedido do MP
‘Orelhinha’ foi capturado durante operação policial que evitou confronto armado entre membros de organizações criminosas rivais; com ele foram apreendidos revólver calibre 38, carabina calibre 5.56 e uma pistola Glock
Em audiência de custódia realizada neste domingo, 15, o Ministério Público do Amapá obteve a conversão da prisão em flagrante em preventiva de Alessandro Souza da Silva, conhecido como ‘Orelhinha’, integrante de uma facção criminosa.
O investigado foi capturado durante operação policial que evitou um confronto armado entre membros de organização criminosa rival, no município de Santana.
A ação da Polícia Militar, baseada em trabalho de inteligência, resultou na apreensão de um revólver calibre 38 e seis munições deflagradas, além de uma carabina calibre 5.56 e uma pistola Glock.
Em manifestação, durante a audiência, o promotor de justiça Júlio Kuhlmann demonstrou a necessidade da custódia preventiva, enfatizando que o investigado, mesmo sob monitoramento eletrônico por outros processos, foi surpreendido em posse do armamento de grosso calibre.
“O extenso armamento apreendido e as circunstâncias da prisão revelam um quadro de extrema gravidade que demanda uma resposta firme do sistema de justiça criminal”, declarou o representante do MP.
A manifestação ministerial foi decisiva ao demonstrar a presença dos requisitos legais para a prisão preventiva, especialmente a necessidade de garantia da ordem pública e o risco concreto de reiteração criminosa, considerando o histórico do investigado e o descumprimento de medidas judiciais anteriores. Acolhendo os argumentos apresentados pelo Ministério Público, o juiz plantonista Robson Timoteo Damasceno decretou a prisão preventiva.
Na mesma operação, dois adolescentes foram apreendidos e encaminhados à Vara da Infância e Juventude, onde tramitam os procedimentos próprios sob segredo de justiça.
“Esta decisão sinaliza que o estado não tolerará a atuação de organizações criminosas que aterrorizam nossa sociedade. O Ministério Público seguirá atuando com rigor para combater essas estruturas que insistem em desafiar a lei e a ordem pública”, afirmou o promotor.
A investigação prossegue para apurar todas as circunstâncias do caso e identificar outros possíveis envolvidos.
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