Polícia

Para conseguir droga, usuários cometem pequenos assaltos

Insegurança



O problema na praça Zagury se torna ainda pior durante as noites. “Não existe praticamente iluminação nessa área aqui da residência oficial. Alguns alunos que estudam em escolas aqui na Avenida FAB, mas que moram no Perpétuo Socorro, e usam essa rota para encurtar caminho, estão sendo assaltados. Se nada for feito logo teremos um assassinato aqui”, disse a estudante Mônica Ribeiro Trindade, 19 anos, que deixou de passar pelo local após ser assaltada.

Sem nenhum incômodo, os traficantes fazem a venda das drogas, principalmente o crack, de forma tranquila. Além disso, existem várias mulheres (algumas menores de idade) que se prostituem cobrando até R$ 10,00 por um programa.

“Infelizmente essa é uma dura realidade. Algumas delas fazem programa ai mesmo, embaixo das arquibancadas. Não é difícil ver cenas de sexo em plena luz do dia. Já vi algumas pessoas que penso ser assistentes sociais fazendo anotações, mas nada além disso. Se os responsáveis por essa área não tomarem uma atitude para acabar com essa situação logo teremos uma região como a cracolândia de São Paulo”, disse o vendedor de batatas Luiz Marcos, 36 anos, que trabalha a cerca de 500 metros da cracolândia macapaense.


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